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As armas caseiras dos ucranianos

Você provavelmente ouviu falar dos protestos que estavam acontecendo na Ucrânia, certo?  Desde o fim do ano passado, milhares de pessoas foram às ruas contra o então presidente do país, Viktor Yanukovich, após ele ter se recusado a assinar um acordo com a União Europeia e ter preferido manter relações com a Rússia. Esses protestos […]

Por Ana Prado
Atualizado em 4 jul 2018, 20h35 - Publicado em 26 mar 2014, 21h18
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  • Você provavelmente ouviu falar dos protestos que estavam acontecendo na Ucrânia, certo?  Desde o fim do ano passado, milhares de pessoas foram às ruas contra o então presidente do país, Viktor Yanukovich, após ele ter se recusado a assinar um acordo com a União Europeia e ter preferido manter relações com a Rússia. Esses protestos foram reprimidos com extrema violência e, até fevereiro deste ano, mais de 80 pessoas haviam morrido.

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    Circularam vários vídeos mostrando alguns desses confrontos, mas o site da revista Wired publicou algumas fotos impressionantes de algo que não pudemos ver direito nos vídeos: os instrumentos usados pelo povo tanto para se proteger quanto para atacar as forças de segurança do governo.

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    As imagens mostram armas bem rudimentares feitas em casa. O fotógrafo Tom Jamieson, que fez as imagens, comentou: “Não dá para não notar a natureza ‘faça-você-mesmo’ da coisa toda, desde as barricadas até a armadura totalmente inadequada que as pessoas estavam usando, e as armas também. Parecia algo saído de Mad Max, foi uma loucura”.

    Veja algumas imagens:

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    Em tempo: no dia 22 de fevereiro, o presidente da Ucrânia fugiu e largou a presidência. Um governo provisório foi montado e haverá eleições em maio. Mas este não é o fim da luta: agora, o país, que é uma ex-república soviética, acabou de perder o território da Crimeia (península no sudeste ucraniano cuja maioria da população é de etnia russa) para a Rússia, após uma votação considerada ilegal pela comunidade internacional. Os EUA e a União Europeia já impuseram sanções ao governo russo, mas ninguém pretende recuar. Vamos acompanhar.

     

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