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Dá para se bronzear em uma fogueira?

Não, porque não basta luz: ela precisa ter energia suficiente para ameaçar sua saúde, o que força sua pele a produzir melanina.

Por Bela Lobato
Atualizado em 27 ago 2024, 13h10 - Publicado em 25 ago 2024, 18h00
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  • Ilustração de uma mulher passando protetor solar de frente de uma fogueira
     (Beatriz Batisteli/Superinteressante)

    Não. Mas dá com um tipo de solda especial, a solda a arco (agora o Oráculo fará um aviso óbvio, mas necessário: não tente isso em casa).

    O que causa o bronzeado é a exposição à radiação ultravioleta (UV), especialmente a do tipo UVB – que a fogueira não libera em quantidade suficiente para gerar aquela marquinha.

    Antes de mais nada, vale lembrar: um pouco de Sol é importante para que o corpo possa produzir vitamina D, imprescindível para a absorção de cálcio. Mas, em excesso, os prejuízos vão de queimaduras a câncer de pele (não precisamos repetir a ladainha de sempre: use protetor solar).

    A radiação UVB é importante para o bronze porque ela tem o comprimento de onda perfeito para penetrar na sua pele e danificar seu DNA, motivo pelo qual seu corpo aumenta a produção do pigmento melanina para proteger você.

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    Boa parte das emissões de uma fogueira são ondas eletromagnéticas infravermelhas (que você sente como calor) e luz visível. Ambas contêm menos energia do que a radiação UV. Já o processo de solda a arco, muito mais quente, libera um bocado de ultravioleta e pode, sim, queimar a pele e danificar a visão.

    Por isso, o uso de equipamentos de proteção individual como máscara, óculos e avental é essencial. Uma fogueira atinge aproximadamente 900 °C, uma solda a arco passa dos 3.500 °C, e a superfície do Sol atinge 5.500 °C.

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    Quando você estiver se perguntando qual cor uma coisa quente vai emitir, basta pensar na ordem das cores do arco-íris. Da cor mais fria para a mais quente, temos vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta.

    Isso é particularmente importante para astrônomos: estrelas com temperaturas de superfície na casa dos 3.000 °C (o que, acredite, é frio) são pequenas e emitem luz majoritariamente na porção vermelha do espectro, motivo pelo qual são chamadas de “anãs-vermelhas”.

    Já estrelas gigantescas, que chegam nos 20.000 °C, são chamadas de “gigantes azuis”, por emitirem luz majoritariamente na ponta mais energética do espectro. Eis aí um bronze que você não quer pegar.

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    Pergunta de @jukagoulart, via Instagram.

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