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E se o voto não fosse obrigatório no Brasil?

Magnífico Oráculo, O que aconteceria com o Brasil se o voto deixasse de ser obrigatório? Seria uma festa de corrupção sem limites ou quebraria as pernas de muito malandro por aí? Obrigada, Fabiana Figueiredo, São Paulo, SP Urna? Magnífica Fabi, como vai? Nem uma coisa nem outra. Pelo menos é o que acredita o cientista político e […]

Por Oráculo
Atualizado em 21 dez 2016, 09h08 - Publicado em 4 out 2012, 16h37
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  • Magnífico Oráculo,
    O que aconteceria com o Brasil se o voto deixasse de ser obrigatório? Seria uma festa de corrupção sem limites ou quebraria as pernas de muito malandro por aí?
    Obrigada,
    Fabiana Figueiredo, São Paulo, SP

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    Urna?

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    Magnífica Fabi, como vai?

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    Nem uma coisa nem outra. Pelo menos é o que acredita o cientista político e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Benedito Tadeu César. Ele lembra que o voto obrigatório é uma forma de forçar que os eleitores de países com uma cultura democrática menos enraizada (isso aí, o Brasilzão) participem do processo político. “Nos países com democracia consolidada, o voto não é obrigatório. Ele é um direito e é exercido dessa maneira”, explica.

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    No último mês de setembro, o professor conduziu uma pesquisa que avaliou a postura de 552 eleitores em Porto Alegre em relação à questão do voto obrigatório: 44,2% dos entrevistados afirmaram que votariam mesmo que não fossem obrigados, enquanto 42,3% disseram que não votariam. Outros 12,5% disseram que votariam “dependendo das circunstâncias”. Para César, os resultados revelam que os eleitores tendem a votar quando acham que o voto deles pode ser decisivo. “Quando os eleitores acham que é importante participar para mudar uma situação, mais gente vota”, diz.

    É a turma do querer é poder contra a galera do pior que tá não fica.

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    A mesma pesquisa mostrou também que aumentou, nos últimos 12 anos, o interesse dos eleitores pela política. A confiança deles também aumentou, nos governos federal (de 33,6% para 56,2%), estadual (de 47,1% para 50,9%) e municipal (de 53,4% para 57,2%).

    Mesmo a confiança no Congresso aumentou, passou de 27,8% para 32,3%. Por tudo isso, o professor acredita que, se o voto deixasse de ser obrigatório, não faria grande diferença. “De fato, a gente poderia achar que, se diminuísse o número de votantes, diminuiria a cobrança com os políticos. Mas o que estamos vendo é que tem aumentado a confiança nas instituições, no governos federal, estadual e municipal. A população está apostando na democracia e nos valores democráticos. Acho que (se o voto não fosse obrigatório) não mudaria muito”, opina.

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    E você, o que vai fazer domingo?

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    (crédito da imagem: djwudi)

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