Foi um movimento do cinema francês dos anos 1950 e 1960 que influenciou artistas de diversas partes do mundo. Era uma ruptura com o cinemão clássico, de orçamento astronômico. Alguns cineastas começaram a fazer filmes com pouca grana e em ambientes externos, para não ter de gastar com estúdio. Só isso já proporcionou mais liberdade criativa – diretores não precisavam mais convencer produtores da viabilidade comercial de suas obras.
Mas artistas como François Truffaut e Jean-Luc Godard também ousaram na estética. Cenas eram cortadas abruptamente e não havia, em vários enredos, preocupação com a sequência cronológica: “Uma história deve ter um começo, meio e um fim. Mas não necessariamente nessa ordem”, definiu Godard.