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Por que daltônicos enxergam diferente?

Se as cores são definidas pelos diferentes comprimentos de onda do espectro eletromagnético e isso ocorre para todos, qual é o problema dos daltônicos? Bianca, Curitiba, PR O problema dos daltônicos é que eles têm uma alteração de origem genética nos fotorreceptores, células que recebem a luz. Essa alteração faz com que eles não consigam […]

Por Oráculo
13 jun 2014, 16h57 • Atualizado em 21 dez 2016, 09h06
  • Se as cores são definidas pelos diferentes comprimentos de onda do espectro eletromagnético e isso ocorre para todos, qual é o problema dos daltônicos?
    Bianca, Curitiba, PR

    daltonismo

    O problema dos daltônicos é que eles têm uma alteração de origem genética nos fotorreceptores, células que recebem a luz. Essa alteração faz com que eles não consigam distinguir determinados comprimentos de onda. Os fotorreceptores do tipo cone, que ficam no centro da retina e reconhecem as diferentes tonalidades, têm três picos de sensibilidade: para o azul, para o verde e para o vermelho. No daltonismo, esse pico de sensibilidade é defeituoso, o que faz com que os portadores da condição não distinguam direito o comprimento de onda associado a uma cor, o que acaba atrapalhando a maneira como se vê outras cores também. Ou seja, uma pessoa com alteração no pico de sensibilidade para vermelho também vai ter problemas para identificar o verde, por exemplo.

    “Temos 3 tipos de deficiências de visão de cores, conforme o tipo de recepção alterada”, explica a oftalmologista Keila Monteiro de Carvalho, diretora do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e chefe do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. A protan é a cegueira congênita para o vermelho, a deutan é a cegueira congênita para o verde e a tritan é a cegueira congênita para o azul, a mais rara de todas.

    As deficiências congênitas protan e a deutan são as mais comuns em homens, chegando a atingir aproximadamente 8% da população masculina e 0,4% da feminina. As pessoas que possuem alterações desses tipos têm dificuldade em distinguir cores na região espectral dos verdes das cores da região espectral dos vermelhos. “Tanto o verde como o vermelho aparecem como tons de marrom”, esclarece Keila. Quem tem a deficiência do tipo tritan fica com dificuldade em distinguir cores na faixa azul-amarelo.

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    Além das alterações de origem genética, sem cura, a alteração na percepção das cores também pode ocorrer devido a outros problemas. “Existem também defeitos de visão de cores adquiridos, isto é, dependentes de determinadas doenças que acometem a retina ou o nervo óptico”, explica a médica. Mas esses casos adquiridos são bastante raros.

    (imagem: Nicolas P. Tschopp)

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