PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.

Quais são as fontes de receita de uma escola de samba?

O dinheiro que não deixa o samba morrer vem de vários lugares – e não só na época do Carnaval.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 6 set 2024, 15h44 - Publicado em 17 fev 2023, 10h28

Para uma escola criar um desfile competitivo nos grupos especiais, é preciso desembolsar, no mínimo, entre R$ 7 milhões e R$ 8 milhões. E não há limites do quanto se pode gastar em uma apresentação. 

Há diversas fontes de receita. A bilheteria dos desfiles, para começar, é dividida igualmente entre as escolas (depois de subtraídos os custos da festa). As mais bem classificadas voltam à avenida no desfile das campeãs – e fazem uma grana extra com os ingressos desse dia.

A TV Globo paga às escolas dos grupos especiais de São Paulo e do Rio de Janeiro pelos direitos de transmissão dos desfiles. Para cada cidade, há um contrato diferente, negociado com as ligas que representam as agremiações. 

Na capital paulista, por exemplo, o valor até o ano passado era fixo: cada uma das 14 escolas do grupo especial recebia em torno de R$ 1,4 milhão. A partir de 2023, a parte fixa do pagamento será menor: R$700 mil – mas contará com uma porcentagem das cotas publicitárias (ou seja: dos anunciantes) que a Globo conseguir. O problema é que, até esta sexta (17), a emissora só vendeu uma cota de patrocínio do Carnaval.

Além disso, as prefeituras dão dinheiro às escolas, já que os desfiles fomentam o turismo. Em 2023, cada agremiação do grupo especial do Rio, por exemplo, recebeu R$ 2,1 milhões – um recorde. Em alguns Carnavais, há repasse também dos governos estadual e federal, mas é algo menos comum.

Continua após a publicidade

Escolas de grupos de acesso (a segunda divisão do Carnaval) também recebem ajuda – em menor quantidade. É um investimento essencial para manter as engrenagens funcionando: durante a pandemia, quando não houve desfiles, as prefeituras mantiveram o repasse às escolas. Compensa: só no Rio, o Carnaval movimenta R$ 4 bilhões por ano.

E enquanto o feriado não chega? Durante o ano, uma escola de samba pode fazer dinheiro de várias maneiras. Ela pode se apresentar em eventos particulares (e cobrar cachê), vender produtos (roupas, bandeiras, canecas) ou buscar patrocinadores. Nesse último caso, porém, há restrições durante os desfiles: o logo dos anunciantes só pode aparecer nas roupas dos assistentes que ficam em torno dos carros alegóricos, para o caso de esses veículos precisarem ser empurrados na eventualidade de uma pane qualquer. 

Dá para fazer uma boa grana também nas festas e eventos dentro das quadras das escolas, como nos ensaios, vendendo ingressos, comidas e bebidas. “As escolas geralmente definem o seu samba-enredo em outubro. Em novembro, já há ensaios semanais”, diz Anderson Baltar, jornalista especializado em Carnaval.

Continua após a publicidade

Mas é claro: dinheiro não é sinônimo de qualidade. Mais importante do que tê-lo é saber como usá-lo de modo a deslumbrar o público (e garantir mais 10, notas 10!, na apuração). 

Compartilhe essa matéria via:

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.