Quando inventaram a polícia?
A polícia surge quando o povo para de levar criminosos aos magistrados – e os juízes passam a ter funcionários nessa função.
A figura do juiz é pré-histórica – desde que existem tribos, existem mediadores. É difícil interpretar a partir de esparsos documentos escritos como funcionavam os sistemas de justiça do início da civilização, porém o mais provável é que a população conduzisse os criminosos ao julgamento com as próprias mãos.
A polícia começa quando o povo para de levar os criminosos ao magistrado, e ele passa a ter funcionários para realizar essa tarefa. Conta-se que Shun – imperador chinês lendário que teria governado em 2200 a.C. – criou um cargo público chamado shi, que conduzia investigações e vigiava os presos. Ele respondia ao si tu, cargo equivalente ao de um magistrado.
Na altura da dinastia Han, que foi contemporânea de Roma, já existiam patrulheiros nas ruas e detetives de profissão. No auge econômico da Babilônia, os oficiais, além de lidarem com roubos, interviam em casos de violência doméstica, traição e subversão dos noivos contra casamentos arranjados.
Na Europa da Idade Moderna, a polícia começa com Luís 14, o Rei Sol, que criou uma guarda para patrulhar Paris em 1667 – a cidade-luz, nessa época, era uma das mais perigosas e populosas do mundo. O Serviço de Polícia Metropolitano de Londres (vulgo Scotland Yard) – um dos mais antigos ainda ativos – data de 1829. Ele talvez seja o primeiro nos moldes atuais.
Pergunta de @pinprestes, via Instagram
Fontes: artigos “A research note on the history of the Chinese police”, de Yue Ma; “Police forces in the first millennium BC Babylonia and beyond”, de Reinhard Pirngruber.
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