Em geral, uma vez só. Há apenas alguns casos raros de órgãos que passaram por três corpos de maneira bem-sucedida. Em 2017, o cirurgião Jeffrey Veale, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), deu um terceiro dono a três rins. O procedimento, realizado em caráter experimental, foi bem sucedido.
O principal problema de transplantar um órgão duas ou mais vezes é a reação reforçada do sistema imunológico.
Para um transplante ser bem-sucedido, precisa haver algo chamado histocompatibilidade entre o doador e o receptor: o órgão precisa dar match com as defesas de seu novo dono para não ser rejeitado como um corpo estranho. Em um retransplante, há histocompatibilidade de três pessoas em jogo – e aí é quase impossível evitar a rejeição.
Pergunta de @leonardoreis13, via Instagram.
Fonte: Robinson Poffo, Coordenador do Centro de Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva e Robótica do Hospital Israelita Albert Einstein.