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Uma pessoa pode morrer por excesso de oxigênio?

Sim. Mas isso só rola em casos muito específicos. Entenda.

Por Maria Clara Rossini
24 jun 2024, 10h00

Sim. É raríssimo, mas pode acontecer quando a vítima respira por um meio artificial, como em mergulhos com cilindro ou ventilação mecânica em hospitais.

Só 21% do ar atmosférico é composto por moléculas de oxigênio (o resto é majoritariamente nitrogênio). Porcentagens acima desse patamar podem causar essa overdose de O2 chamada hiperóxia, levando a danos nos órgãos, convulsões e, em casos extremos, morte.

A intoxicação pode acontecer de duas formas: quando o indivíduo é exposto a concentrações muito altas de oxigênio por pouco tempo, caracterizando um quadro agudo; ou quando ele respira concentrações um pouquinho mais altas que o normal por um longo período, que é o quadro crônico.

O primeiro caso atinge principalmente o sistema nervoso central (causando espasmos e convulsões), enquanto o segundo traz mais danos ao pulmão.

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O que torna o gás tóxico em grandes quantidades é que você, grosso modo, enferruja por dentro. Ele incentiva a formação de radicais livres, moléculas extremamente reativas e instáveis que vão oxidando diversas pecinhas bioquímicas pivotais para nossa sobrevivência. Uma das vítimas são os alvéolos, que enchem de fluido, formando um edema pulmonar.

Quanto maior a pressão atmosférica, maior o risco de intoxicação. Ela faz com que o corpo absorva uma maior quantidade de oxigênio – mesmo que sua porcentagem no ar permaneça a mesma. Não é à toa que mergulhadores precisam passar por um treinamento antes de cair na água com um cilindro de oxigênio.

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Alguns casos clínicos de fato precisam de suplementação com concentrações maiores de oxigênio. Na oxigenoterapia hiperbárica, por exemplo, o paciente é exposto a altas concentrações de oxigênio em uma câmara pressurizada, que deve ser monitorada o tempo todo. O risco de intoxicação nesse caso é um em 3 mil tratamentos.

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