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A universidade dos pés descalços

A academia precisa ser reestruturada. Diversos movimentos surgem para mostrar que não são somente as autoridades que podem dar aulas, como o Edupunk. Um outro exemplo é uma universidade em que se pode entrar de pés descalços, sem nenhum problema. A Barefoot College (sim, literalmente, universidade dos pés descalços) não está preocupada com diplomas ou […]

Por Redação Planeta Sustentável
Atualizado em 21 dez 2016, 10h18 - Publicado em 10 dez 2008, 19h40
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  • A academia precisa ser reestruturada. Diversos movimentos surgem para mostrar que não são somente as autoridades que podem dar aulas, como o Edupunk. Um outro exemplo é uma universidade em que se pode entrar de pés descalços, sem nenhum problema.

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    A Barefoot College (sim, literalmente, universidade dos pés descalços) não está preocupada com diplomas ou formação formal. Não tem hierarquia. Não faz divisões na hora de decidir seu rumo. E não exige que se saiba ler ou escrever para se tornar aluno. O grande objetivo da universidade é juntar a sabedoria tradicional das pessoas às novas tecnologias, como uma forma de educar e melhorar a vida dos cidadãos de uma determinada comunidade.

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    Seu criador Sanjit Buker Roy, acostumado com as mordomias de uma família rica da Índia, se espantou com a pobreza da região de Rhajastão, um dos estados mais pobres do país. Segundo a revista eletrônica IM Magazine, lá o trabalho manual e a agricultura de subsistência não são suficientes nem para a sobrevivência da maioria dos 44 milhões de habitantes.

    Na Barefoot College, o sistema de educação formal foi substituído por um processo informal, apoiado no conhecimento tradicional dos povos da região e no casamento com as novas tecnologias. Dessa maneira, além de melhorar a qualidade de vida das comunidades, até a auto-estima dos alunos é elevada, dando motivos para que eles não se arrisquem sair de sua cidade para se aventurar a ganhar mais nos grandes municípios.

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    Ali, independente da formação, qualquer um pode aprender sobre informática, energia solar, mecânica hidráulica, biogás, medicina alternativa, ambiente e correio eletrônico. Para se ter uma idéia, o prédio da universidade foi arquitetado por um aldeão local, que ganhou um prêmio na área pela construção. Ele também foi responsável pelo sistema de abastecimento de água potável em seis comunidades vizinhas.

    Lá, todos têm seu papel e podem contribuir para melhorar ainda mais determinada área de seu povo e da universidade. Quem faz a instalação, fabricação e manutenção do sistema de captação de energia solar, por exemplo, é um grupo de jovens aldeões com apenas o ensino fundamental.

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    Para orientar os trabalhos, a universidade segue 5 príncipios:
    1) igualdade: todos os membros são iguais, indiferentemente do sexo, classe, educação ou casta;
    2) coletivismo: todos são envolvidos nos processos de decisão;
    3) autonomia: o objetivo é fomentar a interação e o trabalho conjunto no desenvolvimento da comunidade;
    4) descentralização: o programa está comprometido em favorecer, indiferente a hierarquias, a capacidade de decisão aos locais;
    5) simplicidade: a equipe aposta numa vida simples, empenhada em gerar uma comunidade familiar e um criativo e estimulante ambiente.

    Um belo exemplo de como a academia pode ser reestruturada. O que vocês acham?

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