A SUPER já falou sobre uma pesquisa israelenses que concluía que a fórmula do pênalti perfeito é mandar a bola sempre no meio do gol. Agora foram psicólogos da Noruega que resolveram analisar não o lugar, mas o momento ideal de chutar a bola. Observaram pênaltis batidos por 296 jogadores em 366 jogos da Copa do Mundo, dos campeonatos europeus e o da UEFA e cronometraram quanto tempo depois do apito do juiz os jogadores davam cada chute na bola.
Descobriram que os apressadinhos erram mais. Quando o jogador bate o pênalti instantaneamente, menos de 5 frações de segundo depois do apito do juiz, o índice de acertos é baixo: 57%. Mas os que levavam mais de 1 segundo depois do sinal para chutar a bola, acertaram a rede mais de 80% das vezes.
Os pesquisadores da Escola de Ciência Esportiva de Oslo explicam: a culpa é do transtorno de autorregulação. Um distúrbio emocional causado pela pressão do momento. Ou seja: o cara fica nervoso para “acabar logo com isso” e, na pressa, acaba chutando a bola de qualquer jeito. Pois é, além de comer cru, os apressadinhos também não fazem muitos gols.
Juntando as duas informações – o lugar perfeito + o momento ideal -, quem sabe veremos jogadores geeks batendo os pênaltis mais bonitos do mundo nas próximas copas.
Mas e nas finais de Copa do Mundo que aconteceram até agora, você conhece algum pênalti batido de forma genial que comprove a teoria? Ou que mostre exatamente o contrário? Conta aqui pra gente!
Veja aqui o pênalti sugerido por Lucas Ferrão, do italiano Totti, na semifinal da Eurocopa de 2000.