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Cientistas de Harvard criam primeiro tecido “ciborgue” – metade vivo, metade eletrônico

Parece ficção científica: pesquisadores geniais criam uma pele sintética que é parte viva, parte eletrônica. Mas pesquisadores da Universidade de Harvard acabaram de anunciar essa descoberta. Na vida real mesmo. Eles criaram o primeiro tecido “ciborgue”, ao incorporar uma rede de minúsculos fios 3D em tecidos de células humanas. A equipe liderada pelos professores Charles […]

Por Carolina Vilaverde
Atualizado em 21 dez 2016, 10h37 - Publicado em 31 ago 2012, 20h42
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    Parece ficção científica: pesquisadores geniais criam uma pele sintética que é parte viva, parte eletrônica. Mas pesquisadores da Universidade de Harvard acabaram de anunciar essa descoberta. Na vida real mesmo. Eles criaram o primeiro tecido “ciborgue”, ao incorporar uma rede de minúsculos fios 3D em tecidos de células humanas.

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    A equipe liderada pelos professores Charles M. Lieber e Daniel Kohane desenvolveu um processo complexo. Primeiro, criaram “andaimes” de fios eletrônicos em escala nano que, depois, eram cultivados com células vivas. Assim, acabavam se integrando e formando o tecido “misto”, feito em parte por células humanas, parte por eletrônicos. Foi a primeira vez que os dois elementos foram realmente integrados em um tecido com capacidade de sensibilidade e estimulação.

    E por que isso é importante? A bioengenharia andava atrás de sistemas capazes de detectar mudanças químicas ou elétricas nas células humanas depois que fosse implantado ao corpo. A descoberta pode ser a solução para o desenvolvimento de tecidos artificiais que sejam capazes de monitorar e estimular as células vivas, mesmo depois de inseridos no corpo humano.

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    “Nós podemos usar eletrodos para medir a atividade em células ou tecidos, mas isso acaba os danificando. Com esta nova tecnologia, pela primeira vez, podemos trabalhar na mesma escala que a unidade do sistema biológico sem o interromper”, disse Liber em entrevista ao site Harvard Gazette.

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    Os resultados foram divulgados na revista Nature Materials, em um artigo que detalha como os cientistas conseguiram incorporar nanofios elétricos em um tecido cultivado em laboratório.

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    E aí, o que você achou da descoberta?

    Fontes: Boston Children’s Hospital, Dvice e Harvard Gazette

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