Frase da semana: “Estritamente falando, há apenas um dever: o de ser feliz”
Antes da popularização da internet, quem queria fazer uma pesquisa não tinha a opção de entrar no Google e conseguir milhares de resultados. Então, para fazer um trabalho escolar ou algo do tipo, a melhor escolha era consultar uma enciclopédia. Essas coleções de livros costumavam ser exibidas em estantes nas salas de visita e, por muito tempo, eram consideradas símbolos de status. Você já parou para pensar em quem teve esta ideia brilhante de reunir todo o conhecimento em um só livro (ou em vários volumes da mesma coleção)?
Denis Diderot editou a “Enciclopédia ou Dicionário lógico das ciências, artes e ofícios”, que, a princípio, era apenas uma tradução da Cyclopaedia, de Ephraim Chambers. Mas, como bom pensador e filósofo que era, Diderot decidiu ampliar a obra e, junto de D’Alembert, criou aquilo que era considerado o maior compêndio das ciências humanas.
Publicada entre 1751 e 1772, a Enciclopédia de Diderot foi um grande marco do pensamento iluminista e um dos pilares do movimento intelectual e social que culminou na Revolução Francesa, em 1789. Inclusive, havia versões mais baratas da obra para que os mais pobres também tivessem acesso à cultura nela contida.
E a frase que dá título a este post? Em um ensaio sobre a vida do filósofo Sêneca, Diderot concluiu, refletindo sobre o pensamento do romano, que o grande dever das pessoas é ser felizes e, ainda que a maior virtude humana é a justiça. Essas coisas combinadas seriam, assim, a base da moral dos homens. Fica a dica para o fun de semana: que tal curtir o que tem de legal na vida e parar de reclamar um pouco? Diderot aprovaria.
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