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5 livros brasileiros que causaram polêmica

Por Luíza Antunes O Brasil tem grandes autores e histórias literárias muito ricas. Algumas delas envolvem temas polêmicos que chocaram a sociedade quando foram publicadas e que ainda são tabu hoje em dia. De  romances homossexuais até crimes como racismo e estupro, não faltam personagens brasileiros para representar temas polêmicos. Veja 5 obras da literatura […]

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h12 - Publicado em 24 jan 2014, 16h22
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  • Por Luíza Antunes

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    O Brasil tem grandes autores e histórias literárias muito ricas. Algumas delas envolvem temas polêmicos que chocaram a sociedade quando foram publicadas e que ainda são tabu hoje em dia. De  romances homossexuais até crimes como racismo e estupro, não faltam personagens brasileiros para representar temas polêmicos. Veja 5 obras da literatura brasileira que abordam assuntos controversos. E, no final, deixe sugestões de outros livros polêmicos escritos no país.

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    1. ”Caçadas de Pedrinho”, Monteiro Lobato

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    “Caçadas de Pedrinho” foi publicado em 1933, contando a história do pessoal do Sítio do Picapau Amarelo em busca de uma onça-pintada. A polêmica a respeito do livro e do autor, entretanto, só surgiu muitos anos depois. Em 2010, quando o Conselho Nacional de Educação sugeriu que o MEC proibir retirasse o livro das bibliotecas de escolas públicas, com acusações de que o texto de Lobato é racista. Trechos como: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou que nem uma macaca de carvão” e “Não vai escapar ninguém — nem Tia Nastácia, que tem carne preta”, comprovariam a tese polêmica. Porém, após muita discussão e até briga na justiça, o livro continua sendo distribuído nas escolas.

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    2. “Bom-Crioulo”, Adolfo Caminha

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    Se beijo gay é polêmica até hoje e não pode aparecer na novela, imagina em 1895, quando Adolfo Caminha publicou o livro “Bom-Crioulo”. A história é sobre dois marinheiros que namoram, com direito a descrição de atos sexuais entre os dois. Para completar, um deles era negro – romances entre negros e brancos era outro tema controverso na época. Em 1937, a Marinha conseguiu um embargo impedindo a reedição do livro, que só pode ser publicado novamente 90 anos depois.

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    3. “O Cortiço”, Aluísio de Azevedo

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    Um dos exemplos do naturalismo na literatura brasileira, “O Cortiço”, de Aluísio de Azevedo, publicado em 1890, chocou a sociedade ao trazer vários temas polêmicos. A obra contava a história do dono de um cortiço que queria enriquecer e dos habitantes do local, corrompidos pelo ambiente em que viviam. Entre os tabus, uma relação homossexual entre duas mulheres, madrinha e afilhada, descreve o ato sexual entre as duas. Para completar, a madrinha era prostituta e alicia a afilhada e assumir a profissão.

     

    4. “Asfalto selvagem – Engraçadinha, seus amores e seus pecados”, Nelson Rodrigues

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    Antes de ser uma série de TV com a Cláudia Raia,”Engraçadinha, seu amores e seus pecados”, foi um folhetim publicado entre 1959 e 1960 e depois lançado como livro. Como de costume nas tramas de Rodrigues, a polêmica vida sexual da personagem principal é o mote da história. Incesto, homossexualidade, traição: “Asfalto Selvagem” não nos poupa de tabus. Além disso, Nelson Rodrigues é um autor polêmico por natureza. Suas frases machistas, suas críticas à sociedade, suas ideias sobre o amor, tudo isso gera muita discussão em torno de suas obras.

     

    5. “Capitães de Areia”, Jorge Amado

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    Publicado em 1936, Capitães de Areia é um dos clássicos do escritos baiano, que conta a história de meninos que vivem pelas ruas. O livro fala de abandono, pobreza, criminalidade e sincretismo religioso. Ao mostrar a realidade dos meninos de rua, Amado também fala dos estupros cometidos pelos integrantes da gangue, que têm dificuldade em perceber que estão fazendo coisas erradas.

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