7, o número favorito
Por Daiane Brito Qual é o seu número favorito? Se a resposta for sete, uma a cada dez pessoas concordam com você. De acordo com uma pesquisa global lançada pelo escritor britânico Alex Bellos, autor de livros sobre matemática (e, olha só, sobre o Brasil também), o 7 aparece em primeiro lugar, acima dos também […]
Por Daiane Brito
Qual é o seu número favorito? Se a resposta for sete, uma a cada dez pessoas concordam com você. De acordo com uma pesquisa global lançada pelo escritor britânico Alex Bellos, autor de livros sobre matemática (e, olha só, sobre o Brasil também), o 7 aparece em primeiro lugar, acima dos também queridos 3 e 8.
Mas, por que será que tanta gente gosta de pintar o sete por aí? Motivos não faltam. Além de ser um número primo, ele é aritmeticamente único. 7 é o único número que não é múltiplo e nem divisor de nenhum outro algarismo entre 1 e 10. Em outras palavras: 7 nunca será resultado de uma multiplicação ou divisão entre dois números do conjunto (exceto se o 1 for um dos fatores da operação).
Deus descansou no sétimo dia após a criação e, daí por diante, sete passou a ser um dos números mais citados na Bíblia. Não por acaso, são sete os pecados capitais. Há quem defenda que o número seja místico, pois é formado pela soma entre 3 (que simboliza o céu e a Santíssima Trindade) e 4 (símbolo do mundo material e dos 4 elementos).
As constelações Órion e Ursa Maior são formadas por sete estrelas visíveis a olho nu. Fora as Esferas do Dragão, os livros da saga Harry Potter, as sete Maravilhas do Mundo, as cores do arco-íris, os anões da Branca de Neve, os dias da semana, as notas musicais, os chacras, as virtudes humanas. E claro, o 007. Se a sua resposta para a pergunta que abre esse texto foi um “não sei”, agora você já tem motivos para considerar o 7.