Todo filme baseado em livro apresenta dois tipos de espectadores: os fãs fervorosos que assistem e amam e os fãs que querem matar o diretor por tanto desvio na história. A saga Maze Runner não desvia muito desse paradoxo.
Mesmo assim, o primeiro filme foi bem recebido pela crítica e pelo público em geral. À Prova de Fogo estreia amanhã, dia 17 de setembro e, além de termos ido à coletiva entrevistar a Kaya Scodelario, nós também já assistimos ao filme. Confira a seguir alguns motivos para assistir e se emocionar.
1) Reviravoltas? Aqui tem!
No primeiro filme, entende-se que a história é linear, que os personagens são definidos como bons ou ruins e que tudo segue um fluxo previsível. Não é mais assim. Na história, Thomas (Dylan O’Brien) e os Clareanos que saíram do labirinto no primeiro filme agora estão em busca de evidências contra a organização WKCD (CRUEL, em português). Sua jornada os leva ao Deserto, onde todos passarão por novas provações. À Prova de Fogo mostra um mundo diferente do qual os garotos estavam acostumados, passando por desafios inimagináveis. E o melhor: a complexidade dos personagens aumenta em um nível nítido.
2) Terror? Tem também
À Prova de Fogo assusta, principalmente se você não gostar de filmes de terror. O suspense agonizante é substituído por uma sensação de medo misturada com assombro. Conhece os Verdugos? Pois é, existem vilões piores que eles. Prepare-se para conter sua vontade de pular de susto para não passar vergonha no cinema.
3) A atuação dos meninos… E da Kaya, claro!
Os meninos em geral surpreendem, inclusive Minho (Ki Hong Lee), conhecido também como o namorado asiático de Unbreakable: Kimmy Schidtmt. Os personagens desenvolvem seus pensamentos, características, expressões e sentimentos. Teresa (Kaya Scodelario) guarda um segredo inesperado que surpreende qualquer um. Vamos parabenizar o diretor Wes Ball pela ótima escolha de elenco! <3
4) A fotografia bela e desoladora
Os ambientes são maravilhosos e inóspitos, sem nenhum ser vivo. As filmagens ocorreram em Albuquerque, Novo México, uma região desértica. Seja no meio da areia, nos ambientes abandonados ou até mesmo na sede da WCKD, a natureza e a tecnologia foram combinadas de forma impecável.
5) A complexidade que a história assume ao longo da trama
A realidade paralela de Maze Runner é bem maior do que parecia. É fantástico perceber o quanto a WCKD é extremamente manipuladora. Nem os Clareanos nem o espectador conseguem prever o próximo passo dessa empresa. Qual a diferença entre o bem e o mal? Em quem se pode confiar? Até que ponto o ser humano é capaz de chegar em busca da cura? Quando ela é alcançada, o que nos resta?
6) A sensação de que a corrida nunca acaba
Você sente a tensão da perseguição até quando os personagens estão dormindo. Os garotos sempre são perseguidos, o que muda é quem os persegue. Seja WCKD, Cranks ou mesmo pessoas que parecem amigas, há sempre alguém em caçando os heróis. Até os sonhos deles são meio reveladores e paranoicos… Haja força para tanta tensão psicológica!
7) As perdas e suas consequências
Prepare-se, pois iremos perder alguns personagens. O motivo para apreciar esses acontecimentos é analisar como e por que eles acontecem. Quais as consequências de um personagem que ficou para trás, seja aquele que foi capturado ou morto? É bem interessante verificar qual é o lado que perde quando um Imune morre. São os amigos, a WCKD ou a humanidade, que permanecerá sem cura?
Maze Runner 2 surpreende pelas características únicas: corridas intermináveis, risco de morte a todo momento e a descoberta de mais experimentos da WCKD.
A Cura Mortal, conclusão da trilogia de filmes, tem data prevista de lançamento para fevereiro de 2017 e será baseada no livro homônimo. Vale ressaltar a possibilidade de a franquia cinematográfica não terminar com Maze Runner 3, uma vez que a saga literária continua com outros títulos.