Dois atores, um personagem: Doctor Who vive em eterna crise de personalidade
A partir de segunda-feira, 22 de abril, a TV Cultura (SP) passa a exibir diariamente, desde a primeira temporada, o seriado Doctor Who, sempre no horário amargo da 1h da manhã. A sétima temporada, atualmente em exibição no Reino Unido, deve chegar aqui ainda neste semestre.
A premiada série britânica de ficção-científica, produzida e transmitida pela BBC, conta a história de um alienígena, o Time Lord conhecido como “The Doctor”, que viaja no tempo em sua T.A.R.D.I.S. (sigla que significa Time And Relative Dimension In Space – “tempo e dimensão relativa no espaço”).
A série é mencionada no Guinness como a mais longa de ficção-científica do mundo e também reconhecida como a de maior sucesso. Isso porque sua versão “clássica” começou em 1963. A segunda versão, que é a que a TV Cultura irá passar, começou em 2005.
Descendo pelo ralo: se mal operada, a T.A.R.D.I.S. encolhe se joga na privada
O velho modelo de “uma nova aventura a cada episódio” marca a série de uma forma encantadora, sem deixar de ser acompanhado pela diversidade e a inovação nos episódios. Com um tom heroico constante, o Doctor precisa enfrentar os Daleks (seus maiores inimigos), robôs, dinossauros e outros perigos.
A sexta temporada trouxe histórias muito bem desenvolvidas, com episódios que abordavam assuntos históricos e outros mais tradicionais de ficção-científica. Os fãs formaram teorias sobre as possíveis mudanças que viriam com a nova temporada – e algumas se confirmaram.
O foco nessa temporada voltou ao personagem principal e suas características mais queridas pelos fãs, destacando seu lado engraçado e corajoso. A leveza dessa combinação contrasta com a complexidade da história do Time Lord.
Steven Moffat, roteirista e produtor da série, desenvolveu os personagens secundários e tramas de fundo bem o bastante para garantir episódios de tirar o fôlego. O que você está esperando para mergulhar em todo o Wibbly-Wobbly Timey-Wimey da série?
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