Está nos cinemas Hércules, uma nova adaptação da lenda de um dos maiores heróis da mitologia grega. O elenco traz Dwayne Johnson no papel principal e também Ian McShane e Rufus Sewell, com direção de Brett Ratner, conhecido por seu trabalho de produtor em Prison Break e por dirigir o filme X-Men: O Confronto Final.
No filme, Hércules vive como um mercenário e, com seu bando, conquista uma enorme fama na Grécia. O Rei da Trácia acredita que somente Hércules pode treinar o seu exército, prometendo pagar seu peso em ouro. A tarefa é combater um outro exército que, possivelmente, age sob influência de magia.
Ao chegar ao campo de treinamento, porém, o herói se depara com um exército precário, formado por camponeses, que luta tão bem quanto um grupo de camponeses poderia lutar. Assim Hércules e seu bando percebem que terão um árduo trabalho se quiserem saciar sua sede de ouro e sangue.
“A diferença para 300 é que este filme teve orçamento para figurino da cintura pra cima”
Um dos pontos bacanas do enredo é o fato de Hércules ser retratado não como um herói magnífico, mas sim como um homem comum. Ele mata em troca de ouro e confia na força de seus companheiros para lutar.
Dwayne Johnson, no papel do herói, deu seu toque de humor característico, mas falhou em passar mais credibilidade ao personagem. Não é uma de suas melhores atuações.
Hércules é ótimo para quem procura grandes cenas de guerra e efeitos especiais. Um bom filme para quem gosta de ação em 3D, mas não para quem procura grandes atuações e um argumento bem trabalhado. No geral, acaba sendo muito previsível e cliché, apresentando dificuldades por tentar trabalhar muitos personagens em um curto período de tempo (98 minutos).