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#DicaTdF: MDNA!

THE QUEEN IS BACK! Depois de quatro anos sem lançar um álbum de inéditas (o último foi Hard Candy), Madonna, a eterna Material Girl, está de volta. Desde o anúncio do seu novo álbum, o mundo Pop vem se contorcendo para saber o que ela preparava. E a espera acabou! MDNA (simplesmente a abreviação de […]

Por turma-do-fundao
Atualizado em 4 jul 2018, 20h35 - Publicado em 4 abr 2012, 19h10
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  • THE QUEEN IS BACK! Depois de quatro anos sem lançar um álbum de inéditas (o último foi Hard Candy), Madonna, a eterna Material Girl, está de volta. Desde o anúncio do seu novo álbum, o mundo Pop vem se contorcendo para saber o que ela preparava. E a espera acabou!

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    MDNA (simplesmente a abreviação de Madonna, ou, para ir mais fundo, algo como DNA da Madonna) é o décimo segundo álbum da Madge. Enquanto em Hard Candy faz apostas nas colaborações de artistas Pop, MDNA, que só tem três faixas com feat, parte para o rap e hip-hop. Isso fez com que Madonna realmente dominasse o seu cd, algo tantas vezes esquecido.

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    Imagem: Divulgação

    Depois de ouvir o cd (incontáveis vezes – ele é realmente viciador), aqui vai a análise de todas as faixas:

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    1-    Girl Gone Wild: Madonna começa o álbum de forma peculiar: pedindo perdão. Ela sabe que é selvagem, uma pecadora, mas acima de tudo, tem fé.  E o vídeo-clipe polêmico, com direito a coreografia masculina com salto-alto. 

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    2-    Gang Bang: Essa faixa é para se amar ou detestar . Com direito a sons de tiros, cartuchos de balas vazios e carros em fuga, tem uma letra bem obscena, mas dê uma segunda chance à faixa. Ela pode ser fraca na primeira ouvida, porém, depois de um tempo, gruda.

    3-    I’m Addicted: Tem uma batida hipnótica, mas poderia ter um refrão mais poderoso. Notem no fim da música uma curiosidade: Madge canta repetidamente “M.D.N.A.” intercalada com o nome da música, o que dá “Eu estou viciado M.D.N.A.”. Boa jogada. 

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    4-    Turn Up The Radio: Música bem fofa e que contagia, com o refrão dance bem grudento. 

    5-    Give Me All Your Lovin’ (feat Nicki Minaj & M.I.A.): O primeiro single do álbum soou estranho. Uma música muito juvenil, com seus “L.U.V. MADONNA! Y.O.U YOU WANNA?”. Depois do clipe, cheio de pompons, a impressão se acentuou. Mas por trás disso há uma Madonna mandando uma indireta mal (ou bem?) direcionada “Todas as músicas parecem a mesma. Você tem que entrar no meu mundo”.

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    6-    Some Girls: A repetição da palavra “garota” no álbum é estranha (53 anos, gente…), mas tudo bem. Essa aqui é bem clichê, porém, muito deliciosa.  

    7-    Superstar: Animada, se baseia na repetição do uh la la (lembrou rama ramama-ah Gaga uh la alguém?). A letra é bem básica, mas bem gostosa. 

    8-    I Don’t Give A (feat Nicki Minaj): Faixa com toques apelativos, e outra parceria com a melhor rapper da atualidade. Apelativa pelo título sugestivo e pela última frase: “Só há uma Rainha. E é a Madonna…”. Lady Gaga sentiu essa indireta de longe, ai! 

    9-    I’m a Sinner: Começa com uma batida pesada, e depois se torna mais leve e dançante. É hora da Madge voltar com seus laços com a religião, e repetindo: “Eu sou uma pecadora. Eu gosto desse jeito”. 

    10- Love Spent: A faixa com a melhor melodia começa com um violão delicioso e parte para os vocais maravilhosos. O refrão inteiro é uma preciosidade. E ainda foi lançada a versão acústica exclusiva pro iTunes. Madonna acertou em cheio. 

    11- Masterpiece: A música é tema de W.E. – O Romance do Século, filme dirigido pela Madonna, e ganhadora do Globo de Ouro de Melhor Canção Original. O nome não é por acaso, ela é realmente uma obra de arte. 

    12- Falling Free: Segunda balada seguida tem uma melodia lindíssima. Madonna mostra que domina também as músicas fora das pistas.

    Agora segue as faixas da versão Deluxe:

    Imagem: Divulgação

    1-    Beautiful Killer: Divertidíssima, dá vontade de sair andando na rua ao som do lindo assassino. Tem um tempero a mais que dá um sabor inigualável.

     2-    I F*cked Up: Começa lenta, densa, aí lá no meio dá uma agitada contagiante. Os vocais são muito bons, e Madge admite: eu ferrei com tudo. Com o amor pode até ser, porque nessa música você acertou, e muito. 

    3-    B-day Song (feat M.I.A.): Madonna aproveitou a promoção do contrato que fez em Give Me All Your Lovin’ e jogou a M.I.A. aqui. Na primeira vez que você ouve a Madge cantando que “hoje é meu aniversário, eu sou uma garota feliz, sei que vai ser um bom dia” você para e se pergunta: Isso é sério?! Sim, tão sério que a faixa vicia absurdamente. O novo Parabéns Pra Você. 

    4-    Best Friend: Sinceramente, não sei qual foi o elemento mágico que Madonna colocou aqui, porque ela tem uma letra triste, porém, é extremamente deliciosa – o refrão é perfeito. Não deveria ser apenas uma faixa-bônus. Aconselho ouvi-la num som stereo, já que aqui tem efeitos sonoros imperdíveis.

    5-    Give Me All Your Lovin’ (Party Rock Remix) (feat LMFAO & Nicki Minaj): Madge + Minaj + L.U.V. MADONNA + LMFAO = farofa transbordando. Cuidado para não se engasgar.

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    O retorno às pistas do mundo Pop de Madonna foi muito bem concebido. Ela participou da composição de todas as faixas (o que é importante) e trabalhou com excelentes profissionais, o que nos deu um resultado muito satisfatório. MDNA revolucionou o Pop? Não. O ápice de um artista é apenas uma vez (raras vezes isso foge à regra), e o de Madonna já passou, mas isso não significa que ela está ultrapassada, muito pelo contrário. O Pop precisa da Material Girl. No DNA do Pop, gostando ou não, tem uma letra “M” tatuada.

     Por Gustavo Guimarães (@hausofgust)

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