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Resenha: Ed Sheeran – Uma Jornada Visual

Ed Sheeran diz que se considera muito novo para biografias, então preferiu escrever uma coleção de memórias. Ed Sheeran – Uma Jornada Visual (Ed. Best Seller, 208 páginas, R$ 72) é um reflexo de sua vida e espírito dos 13 aos 23 anos de idade, expondo seus estímulos e impulsos enquanto artista, o quão incerto […]

Por turma-do-fundao
Atualizado em 4 jul 2018, 20h32 - Publicado em 14 mar 2016, 19h58
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  • Ilo_Rafael

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    Ed Sheeran diz que se considera muito novo para biografias, então preferiu escrever uma coleção de memórias. Ed Sheeran – Uma Jornada Visual (Ed. Best Seller, 208 páginas, R$ 72) é um reflexo de sua vida e espírito dos 13 aos 23 anos de idade, expondo seus estímulos e impulsos enquanto artista, o quão incerto era seu futuro e como ele sempre foi seguro do que queria realizar com seu talento.

    O livro é acompanhado de magníficos desenhos assinados pelo artista Phillip Butah, amigo de longa data de Ed e autor das identidades visuais para seus singles e álbuns. A obra é construída de forma semelhante a um documentário, narrando a trajetória do cantor desde o começo. Vamos Ed praticando canto e violão no seu quarto, distribuindo gratuitamente seus primeiros EPs em bares e se apresentando em pequenos shows em cidades por todo o Reino Unido. No final, chegamos ao inevitável sucesso global com seu segundo álbum × (lê-se “Multiply”) e os singles “Sing” e “Thinking Out Loud”.

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    Após sua desistência da escola aos 16 anos para se dedicar integralmente à música, Ed Sheeran se mudou para Londres com absoluta certeza do que procurava. Ainda que sem contrato assinado com alguma gravadora, ele viajava em turnê com alguns dos artistas que sempre considerou seus ídolos e inspirações, tais como Damien Rice e o grupo Nizlopi, tendo aberto shows para o último.

    Com a situação financeira ainda sem estabilidade, ele lançou EPs independentes. O último deles, financiado por sua avó, foi “No. 5 Collaborations Project” do início de 2011, com participações de outros artistas britânicos underground, como Devlin, Wiley e Ghetts. Este foi o projeto que o cantor levou a gravadoras, mas sem render frutos.

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    Então Ed pegou Collaborations, que considerava seu melhor trabalho até então, e colocou à venda no iTunes, juntamente com “The A Team”, que viria a ser seu single de estreia na Atlantic Records. O que vem a seguir é história. O topo das paradas e vendas jamais imaginadas por ele e os amigos, e finalmente o almejado contrato com uma grande gravadora. Mesclando duas de suas paixões, hip-hop e música acústica, Ed Sheeran estreou oficialmente na música com o disco + (lê-se “Plus”). O álbum abriu portas para shows de público superior, como o Madison Square Garden e oportunidades de novas colaborações, desta vez com artistas mais reconhecidos mundialmente: Taylor Swift e Pharrell Wiliams.

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    Repleto de curiosidades, o livro conta que as primeiras composições de Ed não eram nada interessantes e, por isso, ainda hoje as cópias estão engavetadas na casa do cantor. Ficamos sabendo, por exemplo, que em seu primeiríssimo EP, The Orange Room, o título fazia alusão às letras que Ed compôs no seu quarto de cor laranja.

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    Ed tem uma maneira de contar a sua própria história que faz parecer estar falando sobre outra pessoa. Sua escrita é bastante sucinta e às vezes desajeitada, mas funciona porque soa genuína e descreve exatamente o que ele mostra ser. A narrativa flui com naturalidade e, ao terminar a leitura, a sensação é de ter sentado para uma conversa com o próprio Ed Sheeran. Fica nítida a personalidade humildade, trabalhadora e, mais importante, fiel a si mesma de Sheeran.

    Desde o começo, Ed sabia o que queria alcançar, e sabia exatamente como chegar lá: perseverança. O cantor parte da metáfora de que há uma “chama” (referindo-se ao talento) a ser alimentada, com o objetivo final de sempre continuar crescendo e conseguindo êxito. Seu trabalho intenso é o motivo de ele hoje ter dois prêmios Grammy em mãos. Se você ainda não ouviu a sua música… Tá vacilando aí.

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    nota5

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