Toda Turma do Fundão, infelizmente, tem seu fim. Chegou a hora de nos despedirmos da geração 2015! Esse grupo ajudou a redação da MUNDO ESTRANHO a fazer sua revista favorita no último ano e, agora, passa o bastão para a geração 2016, que assume o posto na segunda-feira. Veja o recado final desse pessoal que fará muita falta.
Nos últimos 12 meses, eu: Conheci o dia-a-dia real da profissão que escolhi para minha vida e pude perceber que Jornalismo (e vender arte na praia) é o meu destino (ou karma?). Conheci os desafios, os prazeres, as dores de cabeça e as possibilidades e caminhos a serem traçados, o que só me deu fôlego para continuar. Além disso, aprendi que organização é essencial para TUDO na vida, inclusive para ler e escrever.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): A lista de lugares assombrados. Foi uma matéria em grupo e pude aprimorar meu trabalho em equipe, fora que o tema da matéria foi bem desafiador. Sou medrosa ao extremo e morri de medo dos lugares quando li sobre as histórias bizarras que aconteceram.
Para mim, a Mundo Estranho é: Uma revista que faz parte da minha família. A ME sempre esteve presente em minha casa, presente nos bate-papos entre amigos e já foi fonte para a frase “Filha, eu tô falando sério, eu li na Mundo Estranho”. Tenho um enorme carinho pela revista e, depois que conheci os bastidores, meu carinho se multiplicou para o infinito!
Para mim, ser um TdF foi: Ter uma prévia da profissão de jornalista e aprender a trabalhar em equipe e dentro de prazos. E, claro, uma ótima oportunidade para conhecer pessoas maravilhosas!
Nos últimos 12 meses, eu: Aprendi muito. E a ME teve uma responsabilidade enorme nisso! Conhecer todas essas pessoas incríveis (tanto da minha geração da TdF quanto das anteriores ou da redação) me fez crescer muito. Nunca imaginaria que transformaria uma viagem para São Paulo em um “passeio para visitar os amigos” e que me conectaria tão rapidamente com pessoas que nunca vi. A pluralidade de personalidades, culturas e opiniões me tornou não apenas uma Alice melhor, mas também uma (futura) jornalista mais preparada. Acabei tendo contato com pessoas do país inteiro e descobrindo coisas que nunca aprenderia com meus amigos de Santa Catarina. Além de toda a experiência de ter esse contato com a revista, que me fez ter ainda mais certeza de que eu nasci para essa profissão!
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Foi a resenha de Portões do Inferno. Não pelo texto em si, mas sim pelo que essa experiência representou para mim. Recebi o livro lá no comecinho da TdF e, de início, não fui com a cara dele, mas acabei lendo – afinal, leitura grátis a gente não joga fora, né?! No final das contas, eu adorei o livro! Acabei aprendendo muito sobre o universo do RPG e pesquisando ainda mais para poder trazer uma resenha de qualidade. Foi nesse processo de apuração de mais informações sobre a obra e sobre o autor que eu percebi que a minha paixão pela escrita e pela rotina produtiva do jornalismo (mesmo que por apenas uma amostrinha dela) não dependem, necessariamente, de um tema com o qual eu tenha afinidade.
Para mim, a Mundo Estranho é: A ~melior~ revista! Nosso romance começou há muito tempo e, desde então, acompanhei todas as edições. Demorei para tomar coragem para me inscrever na TdF, mas quando passei, explodi de alegria! A revista me ensinou a ser mais curiosa e a ir atrás do que me interessa – o que me ajudou muito na decisão de estudar Jornalismo. Além de sempre apresentar coisas novas e me inspirar das mais diversas formas, a ME também me mostrou que, para ser um bom repórter, você não precisa escrever textos sérios e só falar de assuntos “chatos”.
Para mim, ser um TdF foi: Uma das melhores experiências da minha vida. Quem de vez em quando vê nossos rostos na revista e lê alguns posts no blog pode não imaginar a diferença que isso faz no nosso dia a dia. Mas, logo no primeiro dia, eu percebi que havia entrado em um grupo que mudaria minha forma de enxergar várias coisas e me faria crescer muito. Tenho certeza de que, se não levar alguns desses amigos para o resto da vida (o que eu espero!), pelo menos levarei grandes memórias e muito aprendizado.
Nos últimos 12 meses, eu: Aprendi demais. Isso é meio clichê, mas é verdade. Acredito que me descobri muito mais como escritora e realmente renovei essa paixão dentro de mim. A melhor parte é que consegui fazer isso em uma revista de que eu sempre gostei muito, então tudo ficou muito mais divertido. Além disso, eu aprendi muito sobre mil coisas com os outros TdFs da minha geração, sempre debatendo desde astrologia até política, o que me ajudou muito a rever diversas coisas em que eu acreditava e também a me sentir mais aceita em relação a tudo.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Ainda estou em dúvida entre a coletiva de imprensa de Maze Runner, que me deu a oportunidade de conhecer a (MARAVILHOSA) Kaya Scodelario, que é uma das minhas atrizes preferidas, e a matéria sobre a origem do Dia da Mulher, que também ficou sensacional e me deu super orgulho ler e saber que foi uma sugestão minha. Acho que vou ficar com as duas então, porque foi um momento superimportante abraçar e conversar com a Kaya, mas também foi muito satisfatório ler algo tão importante sugerido por mim.
Para mim, a Mundo Estranho é: Ainda é clichê falar que é a melhor revista? Me perdoem, eu sou um clichê ambulante! Minha relação com a ME começou no longínquo ano de 2009 e, até hoje, permanece cheia de amor e carinho, sem crises nem nada do tipo. Sempre fui muito apaixonada pelas matérias e por todas as ilustrações, as capas sempre foram sensacionais e isso me aproximou mais ainda da ME. Fazer parte dela foi tipo um sonho, vou sempre lembrar com muito carinho desse ano que passamos ainda mais próximas.
Para mim, ser um TdF foi: A experiência que mais me fez feliz até o momento. Não tenho palavras para descrever o quanto cada momento foi importante, todos os aprendizados, amizades, encontros, posts conjuntos, livros, coletivas, cabines… Enfim, tudo foi tão sensacional que eu não consigo nem me expressar direito, e olha que pra eu não conseguir me expressar é difícil, hein? Toda vez que eu olho para trás e lembro da coragem que tive pra abrir aquele formulário e preencher tudo sem pensar duas vezes, eu me sinto orgulhosa de mim mesma e feliz por ter conseguido fazer parte da TdF. Eu só consigo dizer que cada segundo valeu a pena e eu faria tudo de novo se pudesse.
Nos últimos 12 meses, eu: Aprendi que escrever é o que amo de coração. Aprendi que falar minha opinião sobre tudo que me rodeia é essencial para eu parar de falar sozinha e começar a conversar com o mundo. Aprendi a valorizar opiniões divergentes da minha e a respeitá-las.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Eu adorei fazer todas as perguntas que fiz, mas não me lembro das que foram escolhidas para a revista 😛 Eu sou uma pessoa muito curiosa, que pergunta coisas para as pessoas ao meu redor antes de perguntar pro Google, então gostei muito de deixar outras pessoas inquietas com minha curiosidade também!
Para mim, a Mundo Estranho é: A ME é A revista. Sério. Eu considero essa revista mais do que qualquer uma. Eu me senti ouvida e apreciada, além de ter vivido momentos em que senti que minhas opiniões eram questionadas (para eu entender melhor as coisas). O contato que eu tive com a equipe da ME me fez ver o mundo das revistas de forma mais informal e divertida. Hoje, falo do pessoal da ME como pessoas próximas a mim, não distantes e impossíveis de atingir. Isso foi a melhor coisa que me aconteceu.
Para mim, ser um TdF foi: Ser reconhecido pelo mundo. Acho que a parcela de pessoas no Brasil que falaram errado meu nome aumentou muito nesse ano de TdF! Mas, brincadeiras à parte, eu nunca imaginei que ser TdF seria aprender, me divertir, me desafiar, ir para situações novas… Adorei essa experiência e recomendo pra todos!
Nos últimos 12 meses, eu: Conheci pessoas incríveis, aprendi um pouco sobre o meio das publicações, melhorei minha escrita, estive num ambiente que me proporcionou uma nova visão de mundo e uma visão profissional sobre o que fazer na vida. Expandi meus horizontes.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Só uma? Só lamento, mas estou indo e tenho o direito de falar mais de uma. Gostei muito da lista de RuPaul’s Drag Race e, obviamente, do texto sobre signos e filmes.
Para mim, a Mundo Estranho é: Uma revista de sucesso que mudou minha vida nos mais diversos campos.
Para mim, ser um TdF foi: O despertar de uma nova era. (Elegante né? Mas, sem brincadeiras, foi um divisor de águas). Muito mais do que participar de um grupo seleto de leitores, eu gostei de conhecer pessoas que eu ficaria decepcionado de não poder ter conhecido, e também de conhecer um mundo novo (bem música tema do Aladdin).
Nos últimos 12 meses, eu: Conheci gente estranha em lugares esquisitos, fiz coisas que nunca imaginaria (tipo conhecer gente famosa, como aconteceu com o Jack Black ou os irmãos Piologo), ir a lugares bem legais, tipo o gramado do estádio do Corinthians, e isso sem falar das diversas cabines, coletivas e um ou outro evento que renderam memórias para guardar no fundo do coração, como a BGS e a CCXP. Ah, e uma breve viagem a Joinville já em 2016
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): É um empate, sem sombra de dúvidas, entre uma das minhas últimas que sugeri e a única que eu fiz. A que eu sugeri é sobre o homem que (em minha concepção) é o mais maquiavélico da historia, não só por ter sido maquiavélico antes de o próprio Maquiavel nascer, mas também por ter sido um ótimo exemplo para a famosa frase “os fins justificam os meios”. Sim, estou falando do Retrato Falado de Gêngis Khan.
Já sobre a única matéria que eu ajudei a fazer, ela se deve a um conjunto de fatores, especialmente por ser uma matéria onde a base da ilustração seriam imagens dos meus próprios personagens no The Sims. Para o maior TdF gamer (50 jogos platinados aqui), isso foi uma honra sem igual.
Para mim, a Mundo Estranho é: Muito mais do que uma revista. Uma revista é apenas um emaranhado de tinta com determinados formatos em alguns pedaços de papel. Mas quando eu penso na ME como algo que me acompanha e vem evoluindo comigo desde abril de 2009, quando eu era apenas um pequeno Gabrielzinho de 12 anos, sendo que hoje sou um TdF no segundo ano da faculdade de Direito com os meus 19 anos, eu começo a perceber que isso é mais que até a melhor das misturas de tinta e papel.
Para mim, ser um TdF foi: Uma experiência única que não poderia ter tido em qualquer outro lugar. Fico feliz de ter estado no lugar certo, na hora certa, para ter tornado real esse último ano.
Nos últimos 12 meses, eu: Fui mais feliz que nos outros dois anos juntos. E tenho que reconhecer que boa parte disso foi porque fiz parte desse grupo que radicalmente transformou meus dias. Senti-me mais que abençoado por ser selecionado para integrar essa revista que, há muito tempo, acompanhava assiduamente, e também muito grato em ter sido colocado ao lado dessas 19 pessoas que só tiveram a acrescentar na minha vida.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Na verdade, não tive uma preferida, porque apesar de ter feito/sugerido poucas, das que foram pra frente, todas lembro com bastante carinho. Amei fazer a resenha de Anti com a Paula, me diverti demais fazendo as brigas do pop com o Bruno e, apesar de aparentemente ninguém ter gostado achei maravilhoso fazer o ranking das séries da Netflix com a Bianca. Acho que essas três dividem espaço igual no top 3.
Para mim, a Mundo Estranho é: Mais que uma revista. Considero-a uma amiga de anos, pois, na maior parte do tempo do meu ensino fundamental, eu não possuía muitos coleguinhas para conversar ou brincar. Mas, na biblioteca, sempre encontrava diversão nas páginas da ME, e nunca saía insatisfeito. Hoje, já tenho mais amigos graças a @deus, mas o sentimento permanece o mesmo. Saí do colégio e me vi na obrigação de assinar a revista, pois é uma companhia que não sei ficar mais sem. Abro as edições na maior ansiedade e não saio do lugar enquanto não terminar tudo. Um momento indispensável para mim são os 30-40 minutos em que consumo as edições assim que chegam.
Para mim, ser um TdF foi: Indescritível. Nunca que pensei que uma ficha de inscrição preenchida por mera falta do que fazer iria ocasionar 3 ligações do Grand Maester pois acontecia de sempre eu estar dormindo na hora uma participação em uma coisa chamada “TdF”. Eu só tenho a agradecer a quem me permitir participar, porque fez uma diferença tão grande na minha vida que nem consigo mais imaginar como seria se nunca tivesse acontecido. Obrigado pela escolha, pessoal da redação, e obrigado pelas dezenas de novos amigos que vocês me apresentaram, dos quais eu nem sabia que precisava. Acaba de terminar a primeira e única temporada da minha geração, mas é uma temporada que vai perdurar pra sempre na memória. Já a nomenclatura “TdF” vai ficar pra sempre no coração.
Nos últimos 12 meses, eu: Conheci pessoas novas, que me ajudaram muito no processo de mudar minha mente e ver o mundo com a melhor empatia possível. Não poderia ter caído em uma geração melhor, sinceramente. É meio ufanista afirmar isso, mas a minha geração é a melhor de todas. Viajei para SP diversas vezes, fui a rolês que eu nem pensaria que fosse possível (LARGO DA BATATA!) e posso afirmar, que nesses 12 meses… EU FUI FELIZ!
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Eu gostei muito de sugerir O Que Foi o Bug do Milênio pela reação do Marcel [editor]. Não vivi isso, mas tive pais e irmã que viveram e me contaram. E povo dessa editora é tudo dessa faixa de idade (da minha irmã) e, pelo menos na revista até onde eu sei, foi a única que eu sugeri e apareceu, haha.
Para mim, a Mundo Estranho é: Meu amor. Desde que minha irmã me passou a coleção dela, eu aprendi a amar. Depois que virei TdF, eu aprendi a amar ainda mais, por conhecer essas pessoas maravilhosas que fazem essa revista maravilhosa. Amo vocês, sério.
Para mim, ser um TdF foi: A MELHOR COISA DOS ÚLTIMOS ANOS. Sério, nada de melhor poderia ter acontecido comigo, a não ser essa TdF. Consegui decidir o que fazer da minha vida, conheci pessoas maravilhosas, fui a lugares maravilhosos e tenho certeza que vou levar isso durante boa parte da minha vida (“para sempre” é um termo muito forte, mas vou me esforçar, haha). Obrigado, Victor, por ser doido o suficiente pra me escolher hahahah <3
Nos últimos 12 meses, eu: Aprendi bastante! Tive a oportunidade de sempre estar melhorando no que diz respeito à minha escrita, de ver como a revista (que eu amo tanto) funcionava, de fazer amizades com uma galera tão diferente de mim e, acima de tudo, superar minha insegurança. Nesses 12 meses eu vi que podia ser mais criativa, mais divertida e mais crítica – em relação ao que eu assistia e lia.
A matéria que eu mais gostei de fazer foi: Sobre filmes que envolvem a Teoria do Caos – que fiz juntamente com o Victor! Desde o inicio da geração, eu tinha uma listinha de coisas que eu queria muito falar sobre e a listinha da Teoria do Caos era uma delas. Eu sempre adiava muito porque me sentia insegura sobre como seria recebido ou como seria minha escrita no post. Por fim, não consigo nem lembrar se minha escrita ficou ruim ou não, se foi bem recebido ou não, o que eu lembro é que eu estava tão contente por ter sido encorajada de alguma forma a tornar aquela lista uma realidade que as demais coisas simplesmente nem me importavam. Certamente, esse foi o post que eu mais gostei de fazer!
Para mim, a Mundo Estranho é: Aquela revista que me faz ficar apaixonada todo mês. Que sempre traz assuntos interessantes, que sempre desperta curiosidade em mim, que sempre me ajuda a entender um pouco da matéria na escola, que me faz companhia durante o intervalo e todas essas coisas. Essa é a revista que até os meus pais olham, porque acham simplesmente o máximo! Ter tido mais contato com essa revista, para mim, foi me apaixonar mais ainda e nutrir uma admiração sem tamanho por aqueles que a produzem.
Para mim, ser TdF foi: Ter que sempre responder se eu ganhava dinheiro em troca de escrever para o blog e ajudar a revista física, hahaha. Brincadeiras à parte, ser TdF foi uma experiência que eu pretendo levar para minha vida toda. Meu aprendizado com a galera (tanto da geração como a da equipe) foi muito mais além do que simplesmente saber como a revista era feita. Eu pude conhecer pessoas com perspectivas de mundo diferente, crenças diferentes, opiniões diferentes. Tudo diferente! Ser TdF é sair da sua zona de conforto, do seu mundinho. Eu não posso expor em palavras o que esse período significou para mim, é aquele tipo de coisa que só sabemos quando realmente vivemos. E como eu sou grata pela melhor geração – que, com certeza, é a de 2015!!!!
Nos últimos 12 meses, eu: Descobri muito sobre mim mesmo. Eu sou um cara quieto e fico muito (demais até) no meu canto, mas como observador profissional que sou, aprendi bastante sobre as pessoas ao redor desse Brasil e seus diferentes estilos de vida, além de como funciona uma editora de revistas. E claro, aumentei consideravelmente minha coleção de livros e mangás. Graças a isso, decidi também (tentar) começar a montar uma minibiblioteca particular aqui.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Foi a resenha do livro Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer, um dos livros que eu recebi por ser TDF. Li em dois dias e se tornou um dos meus preferidos. Assim como a maioria das pessoas, eu quase nunca estou satisfeito com algo que escrevo, mas acho que nesse texto eu consegui apresentar muito bem a obra em poucos parágrafos, e talvez convencido alguém a comprá-la.
Para mim, a Mundo Estranho é: A melhor fonte de informações interessantes que eu não sabia que eram interessantes até saber que elas existiam, sacou? A quantidade de ideias que as páginas dessa revista já me deram é incrível. Você nunca imaginaria que uma matéria sobre cocô da ME poderia te ajudar numa discussão com os amigos.
Para mim, ser um TdF foi: Tão interessante quanto ler a revista. A experiência vale muito a pena, mesmo para um reles observador. Conhecer essa variedade de pessoas, ajudar a avaliar e sugerir temas a uma revista tão grande é uma das poucas coisas que me deixou orgulhoso até hoje.
Nesses últimos 12 meses eu: Aprendi e conheci muitas coisas. Ao me tornar parte da TdF, conheci pessoas incríveis, escrevi para uma das revistas que eu mais amo e pude fazer uma das coisas que eu mais gosto no mundo: escrever!
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Tem muitos textos no blog que são meus xodós e amo cada um deles, mas um em especial me deixou muito satisfeita: 10 jogos distópicos para lutar contra o sistema. Além do mais, tem coisa mais legal do que sugerir matérias para a ME?
Para mim, a Mundo Estranho é: Um lugar cheio de gente maneira, talentosa e supercriativa. Agradeço a essa oportunidade que ela me deu e por todas as revistas legais que já li nesses anos de assinatura, que agora sei que requerem grande esforço por parte dessa equipe da redação.
Para mim, ser TdF foi: Uma parte da minha vida que nunca vou esquecer e que, com certeza, me ajudou a decidir algumas coisas. As amizades que fiz aqui são maravilhosas e sei que, quando for para SP, não ficarei sem ter o que fazer. Cresci intelectualmente e aprendi a balancear meu tempo com as minhas tarefas, o que também abriu portas para outras oportunidades, como escrever para outros blogs ou até criar o meu.
Nos últimos 12 meses, eu: Aprendi que trabalhar no mundo do jornalismo não é tarefa fácil. Vi pelo que a galera da redação fazia para conseguir montar a revista de uma forma incrível todo mês, que a dedicação deles é enorme para conseguir deixar todos os leitores felizes. Além disso, no último ano, eu conheci um monte de gente bacana que sabia tudo sobre séries, signos e memes. Recebi os mais variados livros que ainda estou tentando terminar de ler. Pude ajudar a minha revista favorita e, todo mês, quando a lia, sabia que eu e os amigos que fiz durante esse período tivemos a chance de contribuir de alguma forma.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Sem dúvida foi o post para o blog sobre os documentários que todos deveriam assistir. Quando fui escrever esse texto, tive a chance de rever alguns dos meus títulos favoritos e também conhecer outros que nunca tinha ouvido falar. Aprendi muito enquanto montava a lista.
Para mim, a Mundo Estranho é: Uma grande família composta pelos mais diversos tipos de pessoas que, não importa o que aconteça, estarão lá para te ajudar a se levantar quando você cair (mas antes, obviamente, irão fazer uma piada ou meme sobre sua queda!).
Para mim, ser um TdF foi: Uma experiência divertida que me ajudou a descobrir gostos diferentes, fazer novos amigos e conhecer pessoas incríveis. Só lamento que tenha passado tão rápido… Será que posso me inscrever de novo?
Nos últimos 12 meses, eu: Vivi experiências incríveis. Aconteceram tantas coisas legais que mal consigo listar, mas sei que não esquecerei nenhuma delas tão cedo. Fui a eventos que nunca nem pensei que um dia iria; vi textos meus serem lidos e comentados por várias pessoas de todo o país; conheci pessoas incríveis que me ensinaram coisas muito importantes; aprendi muito sobre responsabilidade (por mais que tenha sido de um jeito mais leve); conheci pessoas de mundos completamente diferentes do meu, mas que ainda assim criaram bons vínculos comigo; perdi meu medo de publicar o que escrevia e, por último, mas muito importante, realizei o sonho de participar de uma entrevista coletiva com um dos meus diretores de cinema favoritos, Quentin Tarantino.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Nesses 12 meses, por gostar muito de escrever, adorava qualquer oportunidade de postar algo no Blog TdF. Mas, talvez por gostar muito do tema, adorei escrever sobre terror, especialmente a lista das 8 histórias reais que inspiraram filmes de terror. Me diverti muito com esse post, desde a pesquisa até a montagem do texto em si. Sugerir temas para a revista física também foi uma experiência única, não só por ver uma ideia sua tomar forma em uma revista que você gosta tanto, mas também pelo sentimento de participar da criação da revista em si.
Para mim, a Mundo Estranho é: Em um ano, a ME conseguiu mudar totalmente na minha visão. Antes de ser TdF, eu via a revista como uma fonte de informação descontraída, com temas que, por mais que fossem abrangentes, chamavam a atenção por estarem sempre ligados a cultura pop. Depois de entrar para a TdF, quando comecei a entender melhor como tudo era feito, a Mundo Estranho ganhou outro significado. Percebi que o que vemos na banca e no site é só uma parte mínima do que acontece de verdade, todo o trabalho que envolve a criação de cada matéria, com o que entrará para a revista e com o leitor é incrível. Depois de ter visto tudo isso tão de pertinho, fico até orgulhosa quando vejo uma nova edição da revista.
Para mim, ser um TdF foi: Algo único. Não tem como comparar a experiência de ser TdF com outras experiências. Escrever sobre o que você gosta, receber livros e entradas para vários eventos, sugerir pautas para a revista e ainda fazer amigos com isso, sem ter as obrigações de um trabalho tradicional, é, sim, algo único. Em um único ano, fiz várias coisas que eu não faria se não fizesse parte da Turma do Fundão, o que me faz pensar que, no fim, ser TdF é aprender muito em pouquíssimo tempo. Mas o que de fato tornou a experiência sem igual foi o quanto eu aprendi nesse um ano.
Nos últimos 12 meses eu: Tive frio na barriga em uma sala de reunião, cortando até meu apetite insaciável, conheci pessoas extremamente agradáveis que me reconfortaram, tanto em suas residências quanto em seus abraços quentes, recebi encomendas a cada dia, com livros incríveis que estavam sempre banhados de letras do Oasis (mesmo que apenas duas vezes), e fui a eventos com credencial e tudo! Também fiz grandes amigos de regiões, crenças, visões de mundo e tons de cabelo distopicamente incríveis! Cada um deles deixou uma pequena parcela de si em mim, mas não só: eles também me deixaram com a leve esperança de eu ter deixado neles uma parcelinha minha, ainda que pequena.
A matéria que eu mais gostei de fazer/ participar: Para a revista foi a P&R Por que algumas pessoas jovens já têm cabelo branco? Não só por ser uma dúvida antiga de minha pessoa, mas também por ser muito gratificante ter uma matéria sugerida por você na revista, com uma folha só pra ela! E ainda ter sua foto em uma revista que cresci lendo. Já para o site, apesar de ter tido vários posts que eu adorei fazer, como o Calendário de Filmes de Terror ou a resenha da Escape Room SP, o que eu mais gostei foi o texto dos 10 episódios essenciais para conhecer Twilight Zone, por ser uma das minhas séries favoritas. Inclusive, pude revê-la para escrever e também trazer uma certa atenção para pessoas que não a conheciam.
Para mim, a Mundo Estranho é: Não só um dos meus primeiros influenciadores a entrar no mundo da leitura, como grande parte da minha infância e do meu acervo de curiosidades. Foi o gatilho do meu interesse em ciência e conhecimento, de uma forma acolhedora e sagaz.
Para mim, ser TDF foi: Algo impensável e único. Nunca achei que seria chamado e nem que iriam me ligar e dizer que tinha sido aceito. Ao mesmo tempo, nunca pensei que seria algo tão acolhedor e natural. Recordo-me bem de estar no meu feed, quando apareceu o link de inscrição, e me perguntar: “por que não tentar, vai que eu consigo, né?” Me subestimando e desesperançoso. Lembro-me do susto ao pegar o telefone e receber a noticia que tinha passado, fiquei levemente atônito pela surpresa. A TDF me abriu portas, me apresentou a eventos, pessoas e lugares, me mostrou como funciona uma revista e como é participar de uma. O mínimo que posso fazer é agradecer.
Nos últimos 12 meses, eu: Decidi qual curso quero fazer na faculdade, adotei três totós, doei muitos livros que já tinha lido pra que outras pessoas possam aproveitá-los e, principalmente, fiz amigos que têm mais coisas em comum do que eu achava possível.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Não é bem uma matéria, mas eu adorei ajudar a fazer o post do blog sobre os desenhos animados do CN, assim como o sobre as séries mais overrated – mesmo esse último tendo vários comentários negativos de fãs. Fazer o quê?
Para mim, a Mundo Estranho é: A revista que sempre me acompanhou, nos melhores e piores momentos.
Para mim, ser um TdF foi: Foi conhecer como funciona uma redação, saber como uma sugestão chega a virar uma supermatéria, e perceber como o trabalho em grupo é importante e como, SIM, tem gente que é tão interessada por nerdices quanto você.
Nos últimos 12 meses, eu: Redescobri/reinventei meus próprios limites. Foi uma mudança de atitude que veio pela dor, mas me ajudou a evoluir tanto pessoal como profissionalmente. Esse tipo de coisa a gente leva para a vida. Acredite, se você pensa em estudar Jornalismo ou alguma outra coisa relacionada a esse mundo, a TdF tem muito a oferecer. Basta você abrir a própria mente para aprender com as várias experiências que aparecerão no caminho. Em 12 meses, precisei perder algumas oportunidades de “trabalho” na TdF para passar de “Putz, não vou conseguir, tá muito corrido, tô sem tempo” para “Opa, manda aí, pra quando é? Eu dou um jeito”. Para um aspirante a repórter como eu, uma experiência assim não tem preço.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Foi… ah, não dá para escolher uma! Por isso, vou mudar um pouco (mas sem fugir do recorte). O que mais gostei de fazer foi dar cabo de pautas que tinham grande valor pessoal para mim. E ainda receber elogios pelo meu trabalho (muito foi só puxa-saquice, mas ainda conta, né?). Desde minha “estreia” falando sobre as novas HQs do Homem-Aranha (meu herói do coração e ídolo desde meus 7 anos) até posts sobre teorias mirabolantes sobre o futuro de Game of Thrones e mensagens subliminares na cultura pop, foi uma pauta mais divertida que a outra. Na TdF, pude sentir de maneira quase palpável como é trabalhar com algo que amo e, de quebra, com visibilidade (os posts sobre Game of Thrones tiveram milhares de acessos!).
Para mim, a Mundo Estranho é: Uma inspiração. Depois de manter um contato próximo tanto com a galera da redação (especialmente com nosso sensei que, para mim, sempre será o boss Victor Bianchin) quanto com o processo produtivo/criativo da revista, não consigo evitar sentir aquela invejinha do bem. Depois de adquirir esse conhecimento mais técnico e objetivo da revista, a cada página que viro e a cada matéria que leio fico imaginando os papos, discussões, piadas e sacadas por trás das cortinas. E, para mim, não existe equipe mais descolada do que esses caras. A verdade nua e crua é que a ME influenciou, por um lado, minha busca por identidade e, por outro, minha escolha de carreira. Quero ser jornalista para viver neste mundo.
Para mim, ser um TdF foi: Só o começo. Um primeiro passo que, a princípio, achei que nunca fosse conseguir dar e, depois, me fez aprender a pegar no tranco. Nestes 12 meses, pude começar a sentir o gostinho daquilo que, no momento, quero para a minha vida. Tem oportunidade melhor que essa para quem estava no segundo semestre da faculdade? Nem tudo são flores, claro. Foram muitos textos escritos horas adentro nas madrugadas ou em bancos duros de ônibus, com o deadline no pescoço. Não me orgulho da minha vida caótica e problemas com aproveitamento de tempo e produtividade, mas hoje sinto que melhorei. E a TdF teve uma contribuição enorme nisso. Afinal, embora eles peguem leve com a gente, trabalhamos igual gente grande também. Sem contar as amizades que, milagrosamente, consegui fazer. Mesmo morando longe e tendo timidez patológica, a sintonia com o pessoal foi imediata e só teve a agregar. Não fui a nenhum rolê, conheci alguns poucos pessoalmente. Mas considero todos como amigos (eles sabendo ou não, haha). São contatos que, se cuidados com carinho, duram umas boas décadas. Isso, também, não tem preço.
Nos últimos 12 meses eu: Aprendi a apreciar muito mais a revista que eu compro todo mês, pois sei do trabalho que é posto em cada publicação, e aprendi a trabalhar dentro de prazos e com outras pessoas de forma satisfatória.
A matéria que eu mais gostei de fazer: Foi o post no blog sobre os monstros no Halloween. Foi bem legal pesquisar mais sobre o assunto e formular tudo, mas foi também nesse post que eu vi que não é possível agradar todo mundo com o seu trabalho e que é algo que você tem que lidar.
Pra mim a Mundo Estranho é: Uma revista maravilhosa. Desde que eu comecei a comprar, ela sempre conseguiu se manter relevante pra mim, e ela é uma ótima fonte de informações para quase tudo que os jovens de hoje possam querer saber. Com certeza é algo que eu vou ler por um bom tempo ainda.
Pra mim ser um TDF foi: Aprender mais sobre o que se passa por trás das “câmeras” de uma revista em primeira mão, saber que cada opinião conta e ter a chance de ajudar a Mundo Estranho, que é a minha revista favorita atualmente. Vale muito a pena.
Nos últimos 12 meses, eu: Lotei minha prateleira de livros que a Mundo Estranho me enviou. Cada livro que você recebe é uma emoção diferente. Além disso, eu também conheci muita gente nova com gostos iguais aos meus. Comecei muitas séries somente pelo fato de estar na TDF e também me apaixonei pelo “maravilhoso mundo das HQs”.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Eu tenho uma paixão por filmes e séries de terror, então eu não posso escolher somente uma matéria, mas sim duas – estão entre minhas séries favoritas: 6 motivos para assistir a segunda temporada de Scream e 8 motivos para assistir Scream Queens. Mas algo que me marcou muito foi a matéria sobre o unboxing de Star Wars VII: O Despertar da Força. Foi indo até o local do unboxing que eu senti, pela primeira vez, o quão maravilhoso é o mundo da cultura pop. Fiquei fascinado com todos os cosplayers, com tanta “magia viva”.
Para mim, a Mundo Estranho é: Eu tentei fugir dos clichês para escrever essa parte, mas não dá para escapar da palavra “família”. É uma diversidade de pessoas que estão juntas para transmitir suas paixões por cultura pop para milhares de pessoas no Brasil. Você conhece pessoas que sabe que estarão com você sempre que precisar. Eu vou parar por aqui, pois o meu teclado já está cheio de lágrimas.
Para mim, ser um TdF foi: Talvez esse seja o tópico mais difícil de escrever. Ser TDF significa que você vai estar antenado com tudo que acontece no mundo da música, do cinema, da TV e das HQs, mas, além disso, é sobre crescimento pessoal. É sobre ver como o mundo é diferente, como as pessoas são diferentes e você está escrevendo algo que une muitas delas. E também é sobre conhecer mais do nosso mundo. Cada matéria que fazíamos nos levava a pesquisar, e cada pesquisa que fazíamos era mais conhecimento adquirido. Eu posso dizer que a TDF fará parte da minha vida para sempre e que há uma parte especial no meu coração para esse momento maravilhoso que foi o último ano.
Nos últimos 12 meses, eu: Descobri como se montam artigos, passei a conhecer o público, conheci a trabalheira por trás de uma reportagem… É muita dedicação, mas continua sendo muito melhor que função de 2° grau, então é um complicado prazeroso. Os 12 meses de ME são minha esperança, cara. Eu quero fazer filme, mas se eu for um cineasta ruim, ainda dá tempo de tentar montar um blog e usar cada coisinha que aprendi como TdF pra poder comprar um pão com mortadela.
A matéria que eu mais gostei de fazer (ou sugerir): Um dia recebi uma mensagem do Victor [editor] falando que tinha uma parada pra mim. Era uma postagem sobre filmes cult. Aí, cara, já era. É o meu universo. Poder fazer uma lista com os filmes intelectuais chatos que eu amo foi bom demais. De quebra, ainda pude chamar minha alma gêmea Leticia, parceira de sempre nos artigos da ME, pra escrever junto. Pra mim, o post consiste no que eu acredito ser a beleza da Mundo Estranho: o beijo entre o pop e o cult, à la Homem Aranha mas com Humphrey Bogart de Peter Parker.
Para mim, a Mundo Estranho é: A minha primeira namorada. Lembro que eu estava na catequese quando um moleque lia a ME na sala. Eu perguntei “que revista é essa?” e ele disse que era uma “revista maneiríssima!”. Eu tinha 10 anos, pesava 15 kg acima do devido e nunca tinha assistido um filme de 3 horas. Desde lá, muita coisa rolou. Meu peso tá normal, vou fazer 18 e já vi até filme marroquino. E a ME continua maneiríssima. Será pra sempre a primeira revista, a primeira publicação pra qual eu escrevi e a primeira namorada. Ah, também cheguei à conclusão que Deus e cia. queriam que eu conhecesse a ME. Quer lugar melhor do a igreja pra ler minha primeira edição?
Para mim, ser um TdF foi: Ter mó trabalhão pra escrever um artigo e pouquinha gente ler, conhecer um monte de gente talentosa de todo o canto do Brasil e, com a mesma idade, ficar feliz quando uma postagem tem milhares de visitantes, ler aquele maravilhoso comentário “que lista bosta! Nem tem (insira filme/série X)”, deixar de estudar física pra ter tempo de escrever artigo (recomendo não deixar de estudar física porque pode complicar), ficar extremamente frustrado quando não consegui ir na coletiva de imprensa do Tarantino e, finalmente, ficar extremamente feliz de ter minha carinha eternamente no blog e nas edições da Mundo Estranho. O Victor de 10 anos agradece e o de 50 certamente também agradecerá.