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Com roteiro inconsistente, “X-Men: Apocalipse” é salvo por cenas de ação

Por Victor Bianchin X-Men Apocalipse, que estreia nesta semana, é o sexto filme da franquia da Fox e o quarto dirigido por Bryan Singer. Considerando os filmes solo de Wolverine, o estúdio lançou 8 longas nos últimos 16 anos. E se existe algo que pode ser absorvido de todo esse opus é: cansaço. Não é […]

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Atualizado em 4 jul 2018, 20h35 - Publicado em 20 Maio 2016, 15h41
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  • Por Victor Bianchin

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    X-Men Apocalipse, que estreia nesta semana, é o sexto filme da franquia da Fox e o quarto dirigido por Bryan Singer. Considerando os filmes solo de Wolverine, o estúdio lançou 8 longas nos últimos 16 anos. E se existe algo que pode ser absorvido de todo esse opus é: cansaço. Não é que os mutantes tenham ficado chatos ou desinteressantes. É que o cinema de super-heróis já evoluiu muito desde X-Men (2000), mas a franquia não parece interessada em acompanhar.

    Na história, Apocalipse (Oscar Isaac) é um mutante que tem o poder de trocar de corpos com outros mutantes e, no processo, absorver os poderes da vítima. Com isso, amalgamou incontáveis poderes e se tornou, efetivamente, um deus. O único poder que ele ainda não tem é a telepatia, necessária para forçar sua vontade sobre a população global e dominar o mundo. Após ficar dormente por milhares de anos, ele acorda e vai atrás, obviamente, do maior telepata do mundo, Charles Xavier (James McAvoy). Para ajudá-lo em seu plano, ele junta seus quatro “cavaleiros do apocalipse”, enquanto Xavier, é claro, tem seus X-Men.

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    É um esboço de roteiro que nunca realmente ganha substância. Por que Apocalipse quer dominar o mundo? Porque ele pode. Por que ele acordou justamente agora? Porque sim. Por que ele não pulveriza todos os X-Men com um pensamento (algo que mostra ser capaz de fazer) para acabar logo com a luta? Não se sabe.

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    Há uma infinidade de mutantes – 15 no total – e nenhum é propriamente desenvolvido justamente porque há tantos personagens para mostrar. Os únicos personagens com algum arco real são Jean (Sophie Turner), Ciclope (Tye Sheridan) e Tempestade (Alexandra Shipp), embora sejam resoluções rápidas e simples demais.

    E o que dizer de Mística, uma ativista mutante que passa a maior parte do tempo escondendo seus poderes simplesmente porque Jennifer Lawrence não queria gastar tanto tempo na maquiagem? Ou de Magneto (Michael Fassbender), que se junta a Apocalipse sendo que suas causas são diferentes (Magneto quer destruir os Homo sapiens, Apocalipse quer dominar a humanidade inteira)? E, se você é daqueles que ainda espera que a Fox conserte a cronologia dos filmes dos X-Men, já vá preparado: o filme só complica as coisas, em vez de resolver.

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    Para tantas incoerências e personagens rasos, até que as cenas de ação funcionam bem. Mercúrio (Evan Peters) rouba a cena novamente em uma sequência na Mansão X e a batalha final tem cenas bem coreografadas e com efeitos convincentes. A Psylocke de Olivia Munn é tão fiel que parece ter sido diretamente transposta dos quadrinhos, enquanto Noturno (Kodi Smit-McPhee), Anjo (Ben Hardy) e Fera (Nicholas Hoult) aparecem em lutas empolgantes.

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    No fundo, Apocalipse não é uma adição que prejudique a franquia (quem curtiu Dias de Um Futuro Esquecido, que é um bom filme, tem boas chances de gostar desse). O único problema é que é um longa-metragem que não inova, não desconstrói, não faz pensar. É mais do mesmo. E, num mundo pós-Vingadores, essa é uma tática que os fãs cada vez menos tendem a aceitar.

    Queremos ver os heróis épicos de Claremont e Byrne, ou a ficção científica brilhante de Morrison e Quitely ou até mesmo a aventura spielberguiana de Whedon e Cassaday. Enquanto os X-Men do cinema insistirem em não arriscar, a franquia permanecerá rentável, porém pouco relevante.

     

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