Por: Felipe Sali
O partido político PSTU é conhecido pelo seu posicionamento a favor do socialismo e dos movimentos trabalhistas. Mas, no último dia 22, eles resolveram opinar sobre outro assunto polêmico: a rixa entre o Capitão América e o Homem de Ferro em Guerra Civil, filme que estreia no dia 28 de abril.
No arco de histórias em quadrinhos que foi adaptado para o cinema, os super-heróis da Marvel entram em um conflito político e ideológico acerca de uma lei que visa criar um registro obrigatório para todos os vigilantes em atividade. Tony Stark e companhia acreditam que agir sob o olhar do governo é a melhor maneira, enquanto Steve Rogers e sua turma temem que isso prejudique a segurança e a liberdade dos heróis.
Através de um texto publicado em seu site, o PSTU fez uma análise séria e profunda sobre a situação imaginária. Não faltaram críticas aos dois lados, especialmente ao Tony Stark, que eles se referiram como “um empresário que herdou uma fortuna construída com base na indústria armamentista e que construiu uma das armas mais poderosas do mundo, sua própria armadura”.
Sobre o Capitão América, foram taxativos: “Um soldado que defende uma grande mentira chamada “American Way of Life” (…) esse pensamento é a base do liberalismo que faz com que hoje 50 milhões de americanos não tenham acesso a nenhuma forma de ser serviço de saúde.”
Assim, o texto concluiu que “nem Capitão, nem Homem de Ferro representam uma alternativa para os trabalhadores do Universo Marvel”, mas não encerrou sem dar o seu parecer sobre a lei que gerou a discórdia. Segundo eles, o projeto não deveria ir para frente, pois facilitaria a perseguição política: “Imagine se existissem heróis que estivessem do lado dos movimentos sociais e sindicais. Com certeza esses seriam os primeiros a serem perseguidos pela lei e ter seu registro cassado.”
Em outras palavras, eles acreditam que a lei só traria mais problemas para o universo Marvel, mas se negam a levantar a bandeira do #TeamCap, já que o soldado vive através de ideais que eles não acreditam.
Leia o texto na íntegra clicando aqui