Um rosto bonito pode ser mais importante do que se imagina. As pesquisadoras Ingrid Olson, da Universidade da Pensilvânia, e Christy Marshuetz, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, pediram a um grupo de voluntários que examinasse as fotos dos rostos de outro grupo de estudantes anônimos e avaliasse a beleza facial de cada um. A partir dessa avaliação, chegou-se a um consenso sobre quais rostos eram considerados bonitos e quais eram feios. Em seguida, outro grupo de estudantes observou as mesmas imagens dos rostos na tela de um computador, por uma fração de segundo. Apesar do pouquíssimo tempo que tiveram para ver as imagens, a avaliação de beleza desses voluntários coincidiu com a do primeiro grupo, o que sugere que a percepção de beleza é quase instantânea. Em seguida, outro grupo de voluntários se submeteu ao mesmo teste, dessa vez escolhendo uma palavra para associar a cada rosto exibido na tela. O resultado: as pessoas bonitas foram vinculadas mais freqüentemente a palavras de sentido positivo (como “riso” e “felicidade”) do que a termos com conotação negativa. Entre as pessoas com rosto considerado feio, não houve esse efeito. A conclusão dos pesquisadores é que um rosto bonito cria boa predisposição nas outras pessoas e pode, sim, abrir muitas portas. “Pessoas atraentes ganham mais, são vistas como mais inteligentes e recebem mais atenção na maioria dos aspectos da vida”, afirma Ingrid Olson. “Estudos sugerem que as crianças também preferem rostos bonitos.”