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Apavorando nas gírias

Escritor cria dicionário com 33 mil expressões e ditos populares

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 26 mar 2011, 22h00
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  • Ana Greghi

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    O fessor João Bosco Gurgel, que é cabra lá do Ceará, fez um livro bão dimai da conta: o Dicionário de Gíria (735 páginas, R$ 60), que ajunta todos os ditos rolando por este Brasilzão – e até nos países africanos onde se fala português. São verbetes engraçadíssimos (veja alguns ao lado), que Gurgel se dedica a catalogar desde os anos 70 – quando foi morar no Rio e se surpreendeu com a quantidade de gírias usadas pelas pessoas. “A gíria não é apenas a linguagem dos marginais, dos malandros”, conta. Seu jeito preferido de descobrir gírias é ler jornais populares, destinados às classes C e D, que costumam estar cheios de expressões engraçadas, e receber contribuições via internet – se você sabe uma gíria nova, que só tem aí na sua quebrada, pode mandar um salve pelo site https://www.cruiser.com.br/giria, firmeza? Sem pioiagem.

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    Para você não comer reggae
    Algumas das gírias mais engraçadas

    Inusitadas

    Pisar na minhoca: demorar, atrasar.

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    Rango 0800: comida de graça.

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    Sexo

    Ralarala no sacanation: excitação.

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    Zé do broquinha: bumbum.

    Drogas

    Ópio de pobre: maconha.

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    Pichicata: cocaína.

    Termos do funk

    Na bisteca: na coxa.

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    Pinelado: doido, louco.

    Pipa no céu: pintou mulher na área.

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    Regionalismos

    A balde: (Piauí) de montão, muito.

    A culhão: (Bahia) de qualquer jeito, na marra, sem interesse.

    Comer reggae: (Bahia) acreditar em absurdos.

    Mulher de dez skols: (Rio) mulher feia, que só é paquerada por homem que bebe muito.

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    Munheca de pau: (Pernambuco) mau motorista.

    Pirar o melão: (Santa Catarina) ficar bêbado.

    Gírias africanas

    Deu caldo: morreu.

    Pica: injeção, vacina.

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    Quentex: bebida forte.

    Apanhado dos cornos: doido, maluco.

    Descascar amendoim: subornar.

     

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