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Brincadeiras de criança: Donos da rua

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 fev 2005, 22h00 • Atualizado em 31 out 2016, 18h51
  • Clarissa Passos Garcia

    Com a lição de casa terminada rapidamente, só restava às crianças tirar o uniforme “para não sujar”, vestir uma roupa “para bater”, esperar o coleguinha no portão e correr para o abraço – ou melhor, para a rua. Uma vez em “liberdade”, os objetivos eram tão diversos quanto acertar uma latinha, pular sobre desenhos no chão ou se enfiar nos esconderijos mais estranhos possíveis. As brincadeiras de rua, passadas de pai para filho, fizeram gerações e gerações descobrir não só como se divertir, mas também como conviver, competir e, claro, burlar as leis que regiam as partidas. Embora a variação de nomes e regras seja comum de região para região, a essência dos jogos permanece. Só um aviso: relembrá-los pode dar vontade de trocar de roupa e correr para fora outra vez.

    QUEIMADA

    Também conhecido como: Queimado, caçador, cemitério

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    As regras: Boladas mandavam o adversário para o “cemitério”. Mas os infelizes que recebiam as carimbadas continuavam na partida, deixando-a mais emocionante: os ataques vinham de trás ou da frente. Meninas levavam a pior – era a chance perfeita de os garotos acertarem “aquelas chatas”

    Possibilidade de sair briga: 50%, dependendo do tamanho do irmão da garota acertada

    PÊRA, UVA OU MAÇÃ

    Também conhecido como: Salada mista

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    As regras: Consistia em tampar os olhos de alguém e sair perguntando: “é esse?”. Se fosse, escolhia-se “pêra, uva, maçã e salada mista”. Pêra era aperto de mãos, uva valia abraço e maçã, beijo no rosto. O top de linha era a salada mista, que rendia beijinho na boca.

    Possibilidade de sair briga: 10%, caso alguém não captasse o espírito ninguém-é-de-ninguém juvenil que permeava a coisa

    PULAR CORDA

    Também conhecido como: Corda

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    As regras: Com duas crianças batendo em cada ponta, as outras pulavam, acompanhando cantilenas e desafios como botar a mão no chão, girar ou entrar e sair da corda em movimento

    Possibilidade de sair briga: 10%, se o pulador fosse atrapalhado pelas velocidades exageradas de cantilenas como “salada, saladinha/bem temperadinha/com sal, pimenta, fogo, foguinho, fogão!”

    ESCONDE-ESCONDE

    Também conhecido como: Pique-esconde, pique

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    As regras: Alguém “batia cara” enquanto os outros se escondiam. Ao fim da contagem, era preciso achar e anunciar os fujões no pique. O primeiro encontrado virava o pegador seguinte. Na modalidade “salva o mundo”, se o último escondido chegasse ao pique antes do pegador, este batia cara mais uma vez

    Possibilidade de sair briga: 25%, quando pegador e escondido chegavam “juntos” ao pique

    TACO

    Também conhecido como: Bets

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    As regras: A dupla com a bola tinha de acertar uma lata que os rivais defendiam. Estes rebatiam longe para pontuar. O excesso de jargões complicava: tinha de se pedir “licença para pegar no taco” e gritar “vitória” se pegasse a rebatida no ar

    Possibilidade de sair briga: 100%. As regras eram muitas e variavam de rua para rua

    PULA-SELA

    Também conhecido como: Pula-mula, sela, mula, carniça

    As regras: Elegia-se o “mãe-da-mula”, um infeliz prestes a receber toda sorte de hematomas. Ele se inclinava para os amigos saltarem com as mãos em suas costas. Os estilos incluíam “pastelão” ou “bife”, usando as palmas, e “unha de gavião”, apoiado nas pontas dos dedos

    Possibilidade de sair briga: 60%, aumentando na vez de o menorzinho assumir o papel de sela

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