Jetfighter – para dois ou mais participantes, criado por Tarquínio Teles e Luís Felipe Martins e produzido pela Grow.
Quem pensa que o formato “baralho” se presta apenas à prática daqueles jogos que, tradicionalmente, são associados ao conceito de carteado está desatualizado. A criatividade dos inventores tem produzido brincadeiras exóticas com cartas que não lembram nem de longe aqueles divertimentos tradicionais.
Todo ano surgem novos baralhos, com cartas que se comportam mais como peças ou minitabuleiros, subvertendo o papel normalmente a elas destinado. É assim que, em vez de servirem para montar as previsíveis seqüências, grupos ou vazas, já foram usadas para compor cenários tão inesperados quanto uma rede de encanamento ou um mapa de auto-estradas. Isso só para ficar em exemplos que já passaram pelo mercado brasileiro.
Jetfighter é dessa linhagem: um baralho que não se usa como tal e cujas cartas estampam pequenos flagrantes de vôo de um caça F-14B Tomcat da Marinha americana, de acordo com os autores. Quando colocadas sobre a mesa, em seqüência e ligeiramente sobrepostas, compõem a trajetória do avião. Para firmarem-se em posição, possuem recortes que permitem o encaixe de umas nas outras.
Cada jogador movimenta um caça, isto é, manipula um dos dois baralhos do conjunto. Para colocar mais gente na brincadeira é preciso ter mais baralhos. Nesse caso pode-se criar parcerias, montando esquadrilhas ou não. As cartas trazem informações como velocidade, nome da manobra e vulnerabilidade. As jogadas são simultâneas e, sempre que alguém achar que tem condição de acertar o adversário, pode escolher um de seus oito “mísseis” – segmentos de cartão com formas variadas –, conectá-lo ao último descarte e averiguar se o avião inimigo ficou em algum ponto de sua trajetória, situação na qual é alvejado. Naturalmente, não vale medir antes a distância.
Soluções
Cartas marcadas
Os números são obtidos por meio de duas seqüências intercaladas: 10, 9, 8, 7, 6 e 7, 6, 5, 4. Os naipes se repetem ciclicamente: um vermelho, dois pretos, um vermelho, dois pretos, sempre trocados (ouros por copas, paus por espadas). Assim, as próximas três cartas seriam:
Família
O que há de comum entre os números é que todos são escritos com quatro letras
Desilusão
Não poderia haver mais que um honesto, pois, ao pegarmos dois, aleatoriamente, haveria a possibilidade de serem justamente dois honestos – e isso contrariaria a segunda afirmação. Como a primeira afirmação garante que há no mínimo um honesto, a conclusão é de que há um honesto e 299 desonestos.
Cinco em um