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Casais que dividem as tarefas domésticas transam mais

Uma pesquisa feita pela parceria de várias universidades americanas está cravando: igualdade nos trabalhos de casa é melhor para todo mundo

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h00 - Publicado em 22 jun 2016, 22h30

Você pode até falar que “lavar a louça é coisa de mulher”, ou ainda caçoar daquele seu amigo que passa as roupas do casal. Mas aí vai uma novidade: esse cara que você está zoando, pelo menos estatisticamente, está transando mais que você. É o que aponta uma pesquisa realizada por um conjunto de pesquisadores das universidades de Utah, Indianapolis, Cornell e a do Estado da Geórgia – todas nos EUA. De acordo com eles, casais que dividem as tarefas são os que fazem mais sexo.

Para chegar a essa conclusão, foram entrevistados (em 2006) 605 casais heterossexuais com até 45 anos de idade. Os parzinhos também deveriam ter, pelo menos, uma criança que morasse com eles. Eis que a galera que dividia as tarefas acabava transando uma média de 6,78 vezes por mês – quando os caras deixavam tudo nas costas da mulher o número descia para 6,23.

Isso não é algo que sempre esteve estabelecido, na verdade é um movimento novo: até pouco tempo atrás quem mais se divertia a dois era justamente o pessoal machista. Uma pesquisa feita pela Universidade de Wisconsin, entre 1992 e 1994, mostrava que dividir as tarefas acabava piorando a frequência sexual do casal: os conjugues que encaravam o trabalho doméstico como uma tarefa feminina acabavam tendo 6,79 relações ao mês, e quem dividia acabava com 5,95.

 Os pesquisadores arriscam uma explicação. “No começo dos anos 90 a pesquisadora Pepper Schwartz notou que casais que dividem igualitariamente as questões domésticas precisavam transformar os modelos convencionais de paixão para erotizar a semelhança, ao invés da diferença. Outros pesquisadores também apontam que esses casais estavam no meio de uma transição cultural – o que poderia gerar um conflito”, dizem os autores do trabalho na conclusão da pesquisa. “Hoje, a maioria dos jovens adultos preferem uniões igualitárias, em que ambos parceiros dividem responsabilidades domésticas e financeiras”, completam.

O estudo mostra que, em geral, a frequência sexual dos casais está caindo. Os pares recentes fazem 25% menos sexo do que os pombinhos do passado. Na verdade, o único grupo que teve um aumento no número de transas mensais é o de casais que são justos na hora de rachar as tarefas domésticas. E aí, foi bom pra você? 

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