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Como é o seguro-desemprego no restante do mundo?

Quem já foi demitido no Brasil sabe que o pé na bunda dói. Conheça os países em que ficar um tempo sem emprego não é tão miserável quanto aqui.

Por Pâmela Carbonari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 jan 2018, 18h09 - Publicado em 19 dez 2017, 16h57
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  • Um bom país para ficar desempregado é a Dinamarca. O governo paga 90% do seu último salário por até dois anos – e o teto é camarada: 2.200 euros (R$ 8.000). Na Bélgica, outro lugar amigo de quem vai para a rua, pagam um pouco mais da metade do salário por dois anos e dois meses e, se você continuar sem trabalho, o governo dá R$ 2.600 mensais para sempre, ou até você arrumar alguma coisa.

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    Na vizinha França também não se perde a joie de vivre ao levar um pé. Dependendo da idade e da contribuição ao governo, dá para ganhar entre 57% e 75% do salário por três anos. Ao norte do Canal da Mancha a história é diferente. O benefício no Reino Unido não dá nem R$ 1.250 por mês. Isso equivale a só 10% do salário médio de um londrino. Nos EUA é um pouco melhor. As leis variam de Estado para Estado, mas em geral você ganha entre 40% e 50% do salário por 6,5 meses.

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    No Brasil, são só três a cinco meses de seguro, dependendo do período que você trabalhou e da quantidade de vezes que o benefício já foi solicitado. O teto fica em torno de R$ 1,6 mil – 66% do salário médio no País (R$ 2.400). E chegar ao fim do mês em São Paulo ou no Rio com essa quantia é um feito olímpico.

    13,4 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil

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    A salvação de quem tem carteira assinada acaba sendo o FGTS, criado em 1966, na Ditadura Militar. Mas não se trata de uma invenção brasileira. A Organização Mundial do Trabalho, inclusive, recomenda que se pague uma multa pelas demissões sem justa causa. O mais comum é receber, além do seguro-desemprego, um salário adicional para cada ano que você passou na empresa – mais ou menos como acontece com o FGTS. A diferença é que lá o dinheiro é depositado inteiro no ato da rescisão, enquanto aqui a grana fica mofando na Caixa, carcomida pela inflação.

    (Thales Molina/Superinteressante)

    Fonte: Which Countries in Europe Offer the Fairest Paid Leave & Unemployment Benefits? 2016 Glassdoor e Elton Batalha, professor de Direito trabalhista Da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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