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Novo exame de sangue dedura escapadas da dieta

Meteu o pé na jaca? Não vai dar para esconder.

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 set 2018, 19h21 - Publicado em 26 set 2018, 15h43
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  • Que atire a primeira pedra quem nunca quebrou a dieta. Aquele plano alimentar cuidadosamente traçado entre você e o médico ou nutricionista parece ter sido feito para ser mandado às favas no momento que você vê aquela pizza no fim de semana.

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    Brincadeiras à parte, quebrar a dieta é muito, muito comum. E, em geral, não há grandes males nisso – com exceção de alguns casos médicos em que essa “escapadinha” pode ter consequências perigosas.

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    Nem todo mundo faz dieta para buscar o “corpo do verão” ou qualquer que seja o termo em voga. Às vezes, o regime pode funcionar como tratamento médico. É o caso da dieta DASH, por exemplo, que já foi cientificamente testada diversas vezes – e foi aprovada como forma de tratar e reduzir a hipertensão.

    O problema é que a pessoa com pressão alta também é humana – e portanto, tem a mesma tentação de enfiar o pé na jaca quanto você e eu. Pior: tende a sentir ainda mais vergonha de admitir quando faz isso – porque sabe que vai levar bronca do médico, e com razão.

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    Em resumo, descumprir o regime, nesse caso, é equivalente a interromper um remédio. E pode prejudicar seriamente a saúde.

    Foi pensando nos hipertensos que cientistas criaram um exame de sangue dedo-duro. O teste consegue rapidamente determinar se um paciente está cumprindo ou não com um cardápio pré-estabelecido, sem precisar contar somente com a honestidade (ou a cara de pau) dele. 

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    Mas como funciona esse teste dedo-duro? Bom, ele se baseia nos metabólitos processados pelo seu corpo durante a digestão. Digamos, por exemplo, que você tenha almoçado uma bela fatia de picanha. Suas mordidas carnívoras estão repletas de moléculas de proteínas e gorduras. Conforme elas passam pelo sistema digestório, vão sendo quebradas em moléculas cada vez menores, que o corpo é capaz de absorver. Elas são chamadas, em geral, de metabólitos.

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    Você tem vários metabólitos dentro do corpo, em concentrações diferentes. Os níveis dessas moléculas variam de acordo com a sua dieta – e os cientistas conseguiram criar uma espécie de “assinatura” diferente para vários tipos de dietas. 

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    Um vegano, por exemplo, pode ter a mesma quantidade de um metabólito X no sangue do que uma pessoa come carne. Mas é impossível que isso aconteça com todos os metabólitos, porque as dietas são diferentes demais.

    Pois bem: os cientistas perceberam bastam 10 dessas moléculas, analisadas a partir do sangue, para verificar se alguém está ou não cumprindo com a sua dieta.

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    Caso o resultado não bata com o desejado, os médicos têm certeza absoluta de que rolou aquela escapadinha. Quase como se o paciente soprasse um bafômetro da junk food. 

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