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O que acontece no seu cérebro quando você está apaixonado

Zezé de Camargo e Luciano nunca estiveram tão certos quando cantaram: "É o amor, que mexe com a minha cabeça e me deixa assim".

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 abr 2019, 16h41 - Publicado em 13 jun 2016, 18h16

Não é à toa que o amor é comparado a um vício. Afinal, segundo a ciência, este sentimento reage no corpo humano como uma droga, liberando doses de substâncias químicas capazes de criar sensações de euforia, prazer e conforto. Diferentemente do que os filmes de romance mostram, o amor não é “criado” no coração.

Na realidade, Zezé de Camargo e Luciano nunca estiveram tão certos quando cantaram: “É o amor, que mexe com a minha cabeça e me deixa assim”. Ok, não é exatamente a cabeça, mas o órgão que está dentro dela – o cérebro – que é programado para amar.

Veja as cinco coisas que acontecem na massa cinzenta para que uma “quedinha” se transforme no amor da sua vida.

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A primeira dose

Pode ser amor à primeira vista ou uma atração ao ver a pessoa. É neste estágio inicial que os neurônios liberam a dopamina, hormônio que provoca euforia. De acordo com estudos da antropologista Helen Fisher, o sistema límbico, voltado para as recompensas, é ativado quando estamos apaixonados.

Toda vez que você pensa na pessoa amada, mais dopamina é liberada. O seu amor, contudo, não fica restrito apenas à pessoa, mas tudo ao seu redor parece mais “colorido”. Essa necessidade desenvolvida desde os tempos da caverna ajudou o homem evoluir. Afinal, a procriação e a criação de filhos nada mais é do que uma resposta a esses estímulos.

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Borboletas no estômago

Sabe aquela sensação de ter “borboletas no estômago” quando você encontra a pessoa amada? Ela existe devido ao sinal que seu cérebro envia para a glândula adrenal (localizada nos rins), onde adrenalina, epinefrina e norepinefrina são bombeadas.

São estes hormônios que aumentam os batimentos cardíacos e provocam excitação sexual. Enquanto a dopamina traz um sentimento de felicidade, a norepinefrina aumenta a vontade de se estar com a pessoa. Além disso, os apaixonados têm baixos níveis de serotonina, um hormônio encontrado em pouca quantidade em pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo. Por isso, alguns indivíduos apaixonados tornam-se obcecados pelos parceiros.

O amor é cego

Quando estamos apaixonados, a amígdala passa a funcionar mal – e isso tem grandes consequências. Se dizemos que o amor é cego, é por conta desse mal funcionamento. Localizada no lobo temporal do cérebro, é ela que comanda o bom senso do ser humano, ajuda na tomada de boas decisões, reconhecimento de situações de risco, entre outras funções.

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Se você já deixou de lado coisas importantes para estar com seu amor, vá em frente e culpe a amígdala.

Eu, você, dois filhos e um cachorro

A partir do momento que o relacionamento amadurece, os apaixonados se tornam menos obsessivos. Após um ano, o crescimento neural retorna a um estágio normal. O cérebro volta a produzir serotonina e, por isso, um sentimento de confiança começa a fazer parte do relacionamento.

Segundo um estudo americano, outro hormônio que torna a relação mais estável é a oxitocina. Ele é conhecido por ser liberado durante o orgasmo, mas também é o responsável por diminuir a necessidade de estar com o parceiro todo o tempo.

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Até que a morte nos separe

 

Quando duas pessoas estão juntas por muito tempo, uma área do cérebro chamada ventral pallidum é ativada. Nela são produzidos a oxitocina e os receptores de vasopressina, que estão associados à monogamia. Enquanto a oxitocina aumenta com o decorrer de um relacionamento, os níveis de dopamina diminuem.

Isso não significa que você não fica mais excitado ou feliz do lado da pessoa que ama. Na realidade, a necessidade deste hormônio é substituída por uma molécula chamada CRF. Ela é liberada sempre que casais estão longe – o que causa uma desagradável sensação de separação e falta.

Além disso, o sistema límbico continua a funcionar, ou seja, relacionamentos longos têm duas vantagens: a excitação do primeiro beijo e a segurança de estar com quem se ama.

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