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Pais também podem sofrer os sintomas da depressão pós-parto

Não, as mães não são as únicas atingidas pela doença, e o bem-estar do casal é vital para o desenvolvimento da criança.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 15 jan 2023, 17h51 - Publicado em 10 ago 2018, 19h08

O que acontece quando um bebê nasce? Comemoração, alegria e muito amor, certo? Não é o caso necessariamente para quem sofre de Depressão Pós-Parto (DPP), doença que atinge uma em cada quatro mães brasileiras e cujos sintomas, de acordo com novos estudos, também podem ser sentidos pelos pais.

Uma pesquisa da Academia Americana de Pediatria coletou dados de mais de 5 mil famílias para observar os sintomas aparentes desse tipo de depressão, que podem incluir desde ansiedade e irritabilidade a desânimo e mudanças de humor. Eles notaram que 14% das mulheres e 10% dos homens apresentavam algum indício de DPP, e concluíram que a doença é um problema significativo para ambos.

Mas há um problema: em geral, os homens não são considerados como potenciais portadores de DPP. Um estudo sueco feito com cerca de 450 pais, por exemplo, revelou que a escala usada para diagnosticar homens com depressão pós-parto era menos precisa que a utilizada para as mulheres. As antigas tradições na estrutura familiar podem ter contribuído para que hoje, não existam referências para problemas de saúde mental dos pais após o nascimento dos filhos.

Como combater esse problema? Para a psicóloga Sara Rosenquist, é importante que os pais, assim como as mães, busquem o tratamento adequado caso comecem a apresentar os sintomas da DPP. “Os pais precisam ser vistos como os parceiros que são, e o sistema familiar deve ser avaliado e tratado sempre que houver um recém-nascido vindo para casa”, disse ela, durante uma convenção da Associação Americana de Psicologia.

Algumas iniciativas têm dado os primeiros passos para romper essa barreira. No Reino Unido, o grupo de apoio Fathers Reaching Out se propõe a criar campanhas para ajudar pais que sofrem de DPP e para dar visibilidade para a questão. Em novembro de 2017, a organização foi até o parlamento britânico pedir que novos pais passem por exames psicológicos para diagnosticar a doença.

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