Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Pistola .40

Mais tiros, mais precisão e menos contrabando. Assim a Polícia Militar de São Paulo apresentou sua nova arma. Só esqueceram um detalhe: ela é também mais sangrenta do que o antigo três-oitão

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h48 - Publicado em 21 jul 2011, 22h00

Luisa Destri

1. Por encomenda

A pistola .40 foi criada nos anos 70 a pedido do FBI. Isso aconteceu depois de uma perseguição em que dois agentes foram mortos por fugitivos. Como um dos criminosos levou 12 tiros antes de parar de atirar, a polícia percebeu que precisava de uma arma com maior poder de parada – e desenvolveu a .40. Mas… poder de parada?

2. Máquina mortífera

A polícia jura que poder de parada não é o mesmo que letalidade – e sim o impacto da bala na pessoa. Vamos pensar no alvo como uma melancia. Se for acertada por um revólver 38, ela fica inteira, exceto pelo furo da bala. Já um tiro de .40 a deixaria toda destroçada – e a bala ficaria dentro com os caroços. Com um humano não é diferente…

3. Dor nas vísceras

A bala tem um furo na ponta que se abre no momento em que atinge o alvo. Quando acerta uma pessoa, ela esmaga e rompe os tecidos: abre buracos que são preenchidos com o sangue das veias rompidas. Isso quando não atinge partes mais rígidas, como ossos ou cabeça, que são estilhaçados. Mas a bala salva inocentes, diz a polícia.

Continua após a publicidade

4. Precisão e munição

A vantagem de uma bala que não atravessa o alvo é que ela não vai acertar sem querer alguém que estiver atrás dele. Ou seja, apesar de fazer maior estrago, faz menos vítimas não intencionais. A não ser, claro, que o policial resolva usar todo o arsenal. No 38 cabiam 7 balas; na pistola são 16. E no cinturão ele carrega mais 30 balas extras.

5. Nas contas do governo

A troca de armas custou R$ 190 milhões para a PM de São Paulo: um incentivo para a indústria nacional, pois a .40 é produzida aqui. Ela só pode ser vendida a forças policiais – diferentemente do 38, livre para civis. A ideia é evitar o contrabando. Se vai funcionar, é difícil dizer, já que metade dos 16 milhões de armas no país é ilegal.

Fontes Cleodato do Nascimento, porta-voz do Comando de Policiamento da Capital; José Alfredo Padilha, cirurgião da Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro; Sandro Costa Santos, consultor de segurança pública do Viva Rio; Sérgio Sardinha, diretor do Hospital Central da Polícia Militar do Rio de Janeiro; Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.