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Saiba como funciona uma central de operação de trânsito

Quase 70 milhões de veículos circulam no país. Capitais e grandes cidades têm salas de monitoramento e controle que facilitam o tráfego de informação e ajudam a aliviar os congestionamentos.

Por Renata Miwa
Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 27 mar 2012, 22h00

1. Painel de Vigilância
Operadores monitoram câmeras instaladas nas principais vias e registram as ocorrências no sistema único de informações da central. Técnicos usam dados do sistema e dos agentes nas ruas para montar um mapa de fluxo com o cálculo de quilômetros de lentidão por via. Um grupo dessa bancada abastece os Painéis de Mensagem Variável nas avenidas – eles trazem alertas sobre congestionamentos etc.

2. Estratégia
Engenheiros fazem o planejamento das operações no trânsito. Se há enchentes, obras, ou quaisquer eventos que atrapalhem o fluxo, a equipe estuda quais os melhores desvios ou itinerários alternativos e repassa as soluções ao grupo em contato com os agentes nas ruas.

3. Despacho
Assim que ocorrências são registradas no sistema, técnicos acionam os agentes de campo via rádio, telefone celular e PDA. trocam informações e enviam equipes para onde há problemas. Os agentes ficam em pontos estratégicos, até no topo de prédios. Circulam em bicicleta, moto, carro, guincho e a pé.

4. Call center
Atende ligações da população e registra acidentes, queda de árvores, semáforos quebrados. Metrópoles como São Paulo têm uma sala de controle completa para cada região da cidade e centrais distintas para monitorar só ônibus.

5. Rádio-escuta
A equipe divulga informações sobre o trânsito (site institucional, redes sociais, e-mail para os veículos de comunicação) e acompanha rádios da cidade para auxiliar no monitoramento de ocorrências.

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Semáforos
Em geral, são controlados numa sala vizinha. O tempo das cores é definido segundo o fluxo de carros. Câmeras e agentes in loco dão as informações para fazer o cálculo na central, que programa remotamente a maioria dos semáforos. Nos chamados “inteligentes”, a reprogramação é automática.

Fontes Olímpio Mendes de Barros, gerente da Central de Operações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo; Rubens Borborema, gerente de controle de tráfego da CET do Rio de Janeiro; Lucas Satler Barroso, assessor de comunicação da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), de Porto Alegre; Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

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