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Só 39% do expediente de trabalho é produtivo, diz estudo

E não, os culpados não são os GIFs de gatinhos ou o clipe novo da Anitta

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 abr 2018, 17h05 - Publicado em 10 nov 2016, 16h09

Você chega todo dia pontualmente no trabalho as 8 horas estabelecidas por lei na sua mesa. Mas admita: no meio daquele relatório enorme, você para pra ver um GIF de gatinho. E volta a escrever. Minutos depois, faz outra pausa para tomar um cafezinho. Volta pro relatório. Dá uma paradinha porque precisa checar os e-mails. Volta. Dá uma olhadinha no novo clipe da Beyoncé… E assim vai, até o final do expediente. Acertamos?

Calma, ninguém aqui vai te dedurar pro chefe: procrastinar assim é normal. Pelo menos, é o que diz uma pesquisa da Workfront, uma empresa de softwares dos EUA, que questionou os próprios funcionários sobre horas de trabalho e produtividade — e descobriu que eles passam, no máximo, 39% do expediente trabalhando. O resto do tempo (61%!) você já sabe para que serve: o não-trabalho.

No total, 600 funcionários responderam questões sobre trabalho e procrastinação. Como o objetivo da Workfront era conseguir respostas honestas e compreender o que ela poderia mudar para aumentar a produtividade (e não demitir todos os funcionários da empresa de uma só vez), o questionário foi feito de forma totalmente anônima.

Além de mensurar o tempo médio que os funcionários passam trabalhando de fato, as respostas trazem também uma informação interessante: esse tempo diminuiu de 2015 para 2016, ano original da pesquisa: de 46% para 39% — embora 81% dos funcionários achem que se tornaram mais produtivos do que seus colegas de lá para cá (risos).

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Mas não precisa se culpar por isso. De acordo com as respostas dos funcionários, não são os GIFs de gato e os clipes da Beyoncé que tomam mais tempo de trabalho: na verdade, as tarefas cotidianas dos funcionários são interrompidas mais frequentemente pelo próprio trabalho do que por outras atividades, como a internet. Reuniões são as campeãs em cortar o trabalho do dia a dia (ocupam 21% do tempo, sendo que metade delas foram classificadas como “improdutivas”), seguidas pela checagem de e-mails (16%) e pelas tarefas administrativas, como criar uma nova senha para o computador da empresa (11%).

No entanto, outras tarefas (leia-se: Beyoncé) ocupam 8% do tempo de expediente, segundo os próprios funcionários. E isso já foi mostrado por outros estudos, como um do National Bureau of Economic Research, segundo o qual navegar na web só causa algo entre 30 e 60 minutos de procrastinação no expediente. Ou seja: parece que a culpa da ineficiência é mesmo dos chefes (é brincadeira, viu, chefinho?).

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