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Você não sai do Facebook porque ama julgar quem está lá

Os usuários da rede social parecem mesmo é gostar de silenciosamente julgar os próprios amigos dos quais discordam

Por Diogo Max, de Exame.com
18 jul 2017, 13h53
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  • Parece contraditório, mas não é. O site The Next Web, especializado em tecnologia, publicou um artigo sobre uma pesquisa científica realizada por um de seus jornalistas. Nela, a conclusão a que os pesquisadores chegaram foi que os usuários do Facebook permanecem conectados com os amigos na rede social, mesmo que algumas publicações os aborreçam ou os ofendam.

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    Em um universo de mais de 100 pessoas que foram analisadas e entrevistadas, Philip Seargeant e Caroline Tagg descobriram que os usuários parecem gostar de silenciosamente julgar os próprios amigos dos quais discordam, em vez de cortar a amizade ou até mesmo desafiá-los para uma troca de ideias.

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    “Em outras palavras, o Facebook reflete a dinâmica do interior de todas as relações humanas. Assim como na vida offline, as pessoas se abrem e se ligam às outras ao mesmo tempo em que têm de lidar com os atritos das amizades do dia-a-dia”, afirmam os pesquisadores no artigo.

    Os autores da pesquisa encontraram um alto número de pessoas que se sentiam frequentemente ofendidas pelo conteúdo que seus amigos postavam.

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    De acordo com os pesquisadores, as publicações giravam em torno de opiniões políticas extremas (como racismo, homofobia e visões políticas partidárias), além de um compartilhamento abusivo da rotina e de posts de autopromoção.

    Uma possível explicação dada pelos pesquisadores está no fato de a rede de amigos do usuário ser constituída por pessoas de várias fases da vida e que são colocadas de súbito em um mesmo lugar.

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    A publicação do post, que é difícil de prever quem lerá, pode ser direcionada para pessoas que possuem um variedade de valores e crenças diferentes.

    “Nas conversas tête-à-tête, você provavelmente fala com seu sogro, colegas de trabalho ou amigos do ensino fundamental em contextos separados, usando estilos diferentes de comunicação, enquanto que no Facebook eles todos veem o seu mesmo lado, assim como conseguem ver as opiniões daqueles que estão ligados a você”, explicam os autores da pesquisa.

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    Ou seja: os usuários estão se engajando em conversas pessoais em mais espaços públicos do que antes e que os sistemas de valores diferentes que esses amigos diversos têm podem facilmente entrar em conflito, afirmam os pesquisadores. “Mas a natureza dos laços que as pessoas têm no Facebook significa que frequentemente não dá para se libertar das pessoas que você acha chata ou ofensiva.”

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    Este conteúdo foi originalmente publicado em Exame.com

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