7 coisas que você não sabia sobre Mortal Kombat
O novo filme (terceira adaptação do jogo para as telonas) estreia na próxima quinta-feira (20). Confira algumas curiosidades sobre o game, lançado em 1992.
Inspiração
O designer John Tobias e o programador Ed Boon foram chamados pela desenvolvedora Midway para criar um jogo de luta que pudesse competir com Street Fighter II, lançado em 1991. De imediato, eles se inspiraram em filmes de artes marciais. Um deles, Aventureiros do Bairro Proibido (1986), foi usado como inspiração para o visual de alguns personagens do jogo: Raiden é bem parecido com os guerreiros do grupo “Os Três Temporais”. Já o vilão Shang Tsung se assemelha com o feiticeiro Lo Pan.
Escolha do nome
Durante metade dos seus dez meses de desenvolvimento, o game não teve um nome. Algumas opções, como “Dragon Attack”, “Death Blow”, “Fatality” e “Kumite” (parte do treinamento de karatê, em que o aluno enfrenta um adversário corpo a corpo) não agradaram a equipe. Por fim, o designer Steve Ritchie, amigo de Boon, visitou o escritório e sugeriu “Mortal Kombat” ao ver a palavra “combat” (“combate”) escrita com um “K” em uma lousa.
Homenagem
De início, a ideia era criar um jogo baseado no filme Soldado Universal (1992) e transformar o protagonista, Jean Claude Van Damme, em um personagem do game – vale lembrar que os lutadores de Mortal Kombat foram feitos a partir de filmagens de artistas marciais de verdade. Contudo, o acordo não foi para a frente. Restou a homenagem: o golpe especial de Johnny Cage (que tem as mesmas iniciais, veja só), faz referência a uma cena de O Grande Dragão Branco (1988), estrelado por Damme.
Versões diferentes
Mortal Kombat foi lançado para fliperamas, e as versões para console vieram depois. E elas eram diferentes. Na da Nintendo, que pretendia ser mais “amigável”, o sangue que aparecia na tela era verde, e os fatalities viraram golpes menos violentos.
Easter egg
Na versão da Sega, contudo, era possível desbloquear tanto o sangue quanto os fatalities. No Mega Drive, bastava digitar o código “ABACABB” – uma referência ao álbum Abacab, da banda Genesis (nos EUA, o console é chamado de Sega Genesis).
“Techno Syndrome”
A icônica música-tema não aparece no primeiro jogo da franquia. Ela saiu dois anos depois em um álbum do game feito pelo The Immortals, uma banda de eletrônica belga. A faixa deslanchou após aparecer no filme de 1995.
Congresso
Em 1993, o jogo foi um dos que motivaram uma audiência no Congresso dos EUA sobre violência em videogames – e como isso poderia afetar crianças. A discussão levou à criação do ESRB, conselho que classifica jogos por faixa etária, assim como acontece com os filmes.