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Charles Bronson – Muito mais que um rostinho feio

Sempre no papel de durão.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h53 - Publicado em 30 set 2003, 22h00

Tatiana Penido

Morreu em agosto o ator americano Charles Bronson, aos 81 anos de idade. Na década de 70, ele foi um dos artistas mais famosos do mundo e entrou para a galeria de personagens inesquecíveis na pele de Paul Kersey, o pai de família que se transforma em justiceiro para vingar a morte de sua esposa em Desejo de Matar. Dos fãs mais antigos, no entanto, Bronson já era conhecido em filmes de bangue-bangue e de guerra. Sempre no papel de durão.

Os Doze Condenados (1967)

Presente em qualquer lista dos melhores filmes de guerra, Os Doze Condenados foi indicado ao Oscar. Não ganhou, mas tornou-se um campeão de audiência. Um major americano (Lee Marvin) é encarregado de reunir um grupo para uma missão suicida. E que melhor lugar para procurar voluntários que entre prisioneiros sentenciados à morte? Condenado injustamente, Bronson é um deles. Sério, caladão e fiel, ele ganha a confiança do major e se torna o líder do grupo que inclui John Cassavetes, Donald Sutherland e Telly Savalas

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Era uma vez no Oeste (1969)

Clássico do bangue-bangue à italiana, que imortalizou o diretor Sérgio Leone. Bronson, para muitos em seu melhor papel, vive um homem sem nome, obcecado pela idéia de vingar a morte do irmão. Suas aparições são embaladas pelo som da gaita triste que ele mesmo toca e que surge como uma sombra a perseguir o personagem principal do filme, o assassino Frank, interpretado por Henry Fonda

Sete Homens e um Destino (1960)

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O filme, a versão western de Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa, marcou a estréia de Charles Bronson ao lado de grandes estrelas de Hollywood como Yul Brynner (primeiro da esq. para a dir.), Steve McQueen (segundo), Robert Vaughn (quarto) e James Coburn (último). Um timaço de pistoleiros que parte para defender uma aldeia mexicana dos assaltos periódicos perpetrados pelo vilão Calvera. A aventura marcou época e criou vários dos padrões e clichês do gênero

Desejo de Matar 1, 2, 3, 4 e 5 (de 1974 a 1994)

O primeiro filme da série foi lançado nos anos 70 e conquistou a simpatia da população das grandes cidades e o ódio dos críticos. Nele, Bronson é um homem de meia-idade transtornado com a morte da esposa e o estupro da filha. Desiludido com a falta de ação da polícia, ele sai à caça dos bandidos, matando-os um a um. Nos anos 80, as continuações foram feitas sob medida para o público que curte cenas violentas. A cada filme, mais violência e as vinganças ganharam recursos de crueldade. A aposta era saber de que forma – triturado, serrado ao meio, espetado numa cerca – Bronson mataria os meliantes. Ele tinha 74 anos quando filmou o último filme da série, em 1994

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Lutador de rua (1975)

Durante a grande depressão americana, os desempregados se viram como podem. Bronson é Chaney, um cara durão, mas meio ingênuo, que luta pelas ruas para descolar uns trocados. Quem recolhe as apostas é o velhaco Spencer (James Coburn). Em ótima forma física aos 54 anos de idade, Charles Bronson pode ser visto sem seu já tradicional bigodinho

Também estrelou:

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Fugindo do inferno (1963)

Num campo de prisioneiros da segunda guerra, ele é um especialista em túneis

O passageiro da chuva (1969)

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Bronson cabeça. ele filma na frança e ganha o globo de ouro. os franceses o chamam Le brüt (“o bruto”)

Kinjite (1989)

Com quase 70 anos, bronson está bem menos convincente no papel de detetive estourado. Nesse filme ele faz um bandido engolir um rolex novinho

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