Rafael Kenski
Gregor Mendel, o pai da genética, não teve uma vida muito fácil: foi obrigado a se tornar monge porque não tinha condições de se tornar cientista e fez descobertas que só acabaram sendo reconhecidas 16 anos depois da sua morte. O Monge no Jardim (Rocco), da jornalista americana Robin Marantz Henig, descreve, com riqueza de detalhes, o ambiente social e intelectual em que Mendel se movimentava e explica todo o raciocínio por trás das suas pioneiras experiências com ervilhas que levaram, um século depois, ao mapeamento do genoma humano.