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Descubra a história do tapete vermelho

Caminho de celebridades, ele já foi também palco de tragédia grega. Hoje em dia, funciona mesmo como propaganda disfarçada

Por Helena Dias
Atualizado em 22 out 2020, 20h15 - Publicado em 24 Maio 2012, 22h00
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  • Tragédia grega
    Muito antes de se estender diante dos candidatos ao Oscar, o tapete vermelho apareceu pela primeira vez na peça Agamemnon, de Ésquilo, de 458 a.C. na Grécia Antiga. Nela, o rei Agamemnon é recebido com um tapete de bordados vermelhos em sua volta da Guerra de Troia. O rei diz que caminhar sobre tal luxo é um direito apenas dos deuses. Era o nascimento do tratamento VIP.

    Pra paparicar você
    Algumas empresas mimam seus clientes com o tapete. A primeira delas foi a companhia de trem New York Central, que estendia um carpete vermelho na plataforma que levava às classes altas dos trens. Atualmente, algumas companhias aéreas fazem o mesmo. Isso ajuda a manter os aviões limpos, já que os passageiros passam o pé no tapete antes de entrar — e deixam a sujeira fora.

    Que família
    Os Vanderbilts eram uma tradicional família americana. Algumas de suas mansões ficavam na 5ª Avenida, de Nova York, e eles gostavam de aproveitar a localização privilegiada para esnobar um pouco. Toda vez que um Vanderbilt chegava em casa, os empregados estendiam um tapete vermelho da porta de entrada até a carruagem ou carro do patrão. O costume só parou em 1942.

    O Oscar vai… para quem tem sorte
    O tapete vermelho pelo qual entram os famosos para a cerimônia do Oscar tem 152 metros de comprimento e 10 metros de largura. E apenas 700 fãs sortudos podem sentar na arquibancada na lateral dele, para observar a entrada das celebridades. E qualquer um pode ter essa honra: basta se inscrever pela internet e ter a sorte de ser escolhido.

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    Mimos caros
    Hoje, o tapete do Oscar funciona como uma sofisticada propaganda. Desde 1944, quando a atriz Jennifer Jones usou pela primeira vez diamantes emprestados, as roupas e joias das celebridades são cedidas pelas grifes como forma de divulgação. E funciona: em 1997, o colar da Cartier de diamantes usado por Céline Dion, avaliado em US$ 490 mil, foi vendido antes mesmo do fim da cerimônia.

     

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    Fontes: Geoff Doughty, membro da Sociedade Histórica da New York Central System; Agamemnon, de Ésquilo (Ebook do projeto Gutenberg, publicado em 2004); Odd Zschiedrich, diretor administrativo da Academia Sueca; Marcelo Pedrozo, coordenador do curso de moda do Senac.

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