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É verdade que extrair petróleo deixa buracos embaixo da terra?

Imagine só: os continentes afundariam e seriam tragados pelos oceanos, tornando os homens vítimas de sua própria ganância, e… Ok, nunca vai acontecer. Ao contrário do que se imagina, o petróleo não fica em grandes cavernas subterrâneas. Ele se acumula nos espaços vazios de rochas porosas, como água em uma esponja. Mas, caso você ainda […]

Por Maíra Termero
Atualizado em 31 out 2016, 19h04 - Publicado em 25 fev 2011, 22h00
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  • Imagine só: os continentes afundariam e seriam tragados pelos oceanos, tornando os homens vítimas de sua própria ganância, e… Ok, nunca vai acontecer. Ao contrário do que se imagina, o petróleo não fica em grandes cavernas subterrâneas. Ele se acumula nos espaços vazios de rochas porosas, como água em uma esponja. Mas, caso você ainda tema pelo pior, saiba que quase sempre o petróleo que sai da rocha dá lugar a água e gás, que são colocados lá para ajudar na sua extração (ver no quadro abaixo).

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    Aquela cena clássica do poço jorrando petróleo com uma pressão incrível não é ficção, mas acaba depois de um tempo. Daí, como a pressão não é mais suficiente para fazer o petróleo subir, injeta-se água ou gás na rocha onde o óleo se acumula. Como o petróleo é menos denso, tende a subir para o poço – ainda assim, 30 a 40% continua lá embaixo.

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    Mesmo sem esse preenchimento artificial, é comum que, com o tempo, a água de lençóis freáticos migre para a rocha permeável – o petróleo se acumula abaixo desses lençóis. E, no caso raro de não haver lençóis por perto, há o argumento definitivo: a rocha se sustenta sozinha. “O petróleo retirado ajuda um pouco, mas a rocha aguenta, e o efeito na superfície é mínimo”, garante o geólogo André Oliveira Sawakuchi, especialista em geologia sedimentar do Instituto de Geociências da USP.

     

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    Entra e sai
    Para tirar mais petróleo do subsolo, é preciso um empurrãozinho do outro lado

    1. Tesouro adormecido
    As reservas de petróleo não ficam em cavernas profundas, mas em espaços vazios de rochas porosas – como se fosse água em uma esponja.

    2. Desce pra subir
    A água é introduzida por um lado e, por ser mais densa que o petróleo, acaba expulsando-o para a superfície pelo outro.

    3. Segundo subsolo
    No final do processo, vai sobrar um pouco de petróleo lá embaixo, mas no lugar antes ocupado por ele agora vai ter água ou gás – aliás, exatamente a mesma quantidade que saiu. Na terra, usa-se a água de lençóis freáticos. No oceano, a do oceano mesmo, após uma filtragem.

     

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