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Entenda as referências da letra de “Eduardo e Mônica”

Bauhaus? Rimbaud? Decifre os versos do clássico da banda Legião Urbana – que até virou filme.

Por Alexandre Carvalho
Atualizado em 5 jan 2023, 22h15 - Publicado em 21 jan 2022, 10h01
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  • O começo você já sabe. Foi um amigo de cursinho do Eduardo que o chamou para a festa em que ele viu Mônica pela primeira vez (“festa estranha, com gente esquisita”). Gostaram um do outro e marcaram um date.

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    “O Eduardo sugeriu uma lanchonete
    Mas a Mônica queria ver um filme do Godard
    Se encontraram então no Parque da Cidade
    A Mônica de moto e o Eduardo de camelo

    Vamos às primeiras referências:

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    Godard

    Foto em preto e branco de Jean-Luc Godard.
    (Gary Stevens/Wikimedia Commons)

    Expoente da Nouvelle Vague (“Nova Onda”) francesa, movimento do cinema nos anos 1960, marcado por cortes abruptos nas cenas, roteiros improvisados e produção de baixo orçamento, Jean-Luc Godard (1930– ) dirigiu filmes como Acossado (1960) e O Desprezo (1963).

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    Parque da Cidade

    Foto do Parque da Cidade, em Brasília.
    (Paulo JC Nogueira/Wikimedia Commons)

    O Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, um patrimônio de Brasília, cidade onde os integrantes da Legião passaram sua juventude, é o maior parque urbano do Brasil. Por causa da citação em “Eduardo e Mônica”, hoje há uma Praça Renato Russo no local.

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    Camelo

    Foto de uma bicicleta.
    (Tiffany Nutt/Unsplash)

    Quem não é de Brasília pode imaginar que esse camelo da letra só entrou para rimar com o verso “O Eduardo achou estranho e melhor não comentar, mas a menina tinha tinta no cabelo”. Mas não: camelo é uma gíria para bicicleta no Distrito Federal.

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    Enquanto Eduardo gostava de novela e jogava futebol de botão com seu avô, Mônica era mais velha, madura e ligada em cultura. A música continua:

    “Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
    De Van Gogh e dos Mutantes
    De Caetano e de Rimbaud

    Manuel Bandeira

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    Foto em preto e branco de Manuel Bandeira.
    (Arquivo Nacional/Wikimedia Commons)

    Ícone da poesia moderna no Brasil, o pernambucano Manuel Bandeira (1886–1968) era tuberculoso, condição que acabou impregnando sua obra com pessimismo e morte. É autor do clássico poema Vou-me Embora Pra Pasárgada.

    Bauhaus

    Foto da banda inglesa Bauhaus.
    (Fin Costello/Getty Images)

    Precursor do rock gótico, o Bauhaus, banda inglesa fundada em 1978, tem seu nome inspirado na escola modernista alemã de design e arquitetura, cujo estilo é marcado pela ausência de firulas e a ênfase na função do objeto ou da edificação.

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    Rimbaud

    Retrato de Arthur Rimbaud.
    (Étienne Carjat/Wikimedia Commons)

    Poeta simbolista, o francês Arthur Rimbaud (1854–1891) teve uma vida extraordinária. Escreveu toda sua obra na adolescência. Depois abandonou a poesia e se jogou no mundo, chegando a fazer tráfico de armas na África. Morreu, jovem, aos 37 anos – Renato Russo, aos 36.

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