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Fiesta de ritmos

Texto de Carlos Bighetti Nem só de salsa e tango vive a música latino-americana. Nesse caldeirão de etnias, línguas, culturas e instrumentos, o processo de fusão é constante e subgêneros surgem sem parar. Conheça alguns dos ritmos que animam festas de rua e salões de dança no continente. Cuba – Son Mistura o violão espanhol […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h45 - Publicado em 30 abr 2005, 22h00
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  • Texto de Carlos Bighetti

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    Nem só de salsa e tango vive a música latino-americana. Nesse caldeirão de etnias, línguas, culturas e instrumentos, o processo de fusão é constante e subgêneros surgem sem parar. Conheça alguns dos ritmos que animam festas de rua e salões de dança no continente.

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    Cuba – Son

    Mistura o violão espanhol com batidas de percussão. O son teve seu auge na era pré-Fidel Castro e é base de vários outros ritmos como a rumba, o mambo, o cha-cha-cha e a salsa.

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    Porto Rico – Bomba

    Acredita-se que tenha origem puramente africana. O ritmo é dado por congas e a dança representa um duelo entre percussionista e dançarino, em que o objetivo é ser o mais rápido.

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    Rep. Dominicana – Merengue

    Surge em meados do século 19. A base desse ritmo acelerado vem dos tambores e da güira. A dança, fácil de aprender, faz muito sucesso entre turistas.

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    Salsa

    Fusão da música cubana, porto-riquenha, dominicana, jazz e R&B, “salsa” é, sobretudo, um nome comercial para este tipo de música.

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    México – Mariachi

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    Surgiu no estado de Jalisco, por volta de 1850 e varia de região para região. É popular em casamentos e serenatas. Violinos, trompetes, violão espanhol, viola e baixo formam a banda.

    América Central – Punta

    É uma releitura moderna de um ritmo africano chamado bunda. Chocalhos, tambores e até cascos de tartaruga ganham o reforço de instrumentos modernos. As letras falam de política, sociedade e economia.

    Martinica – Zouk

    Combina ritmos das Pequenas Antilhas, pop dos EUA e França, percussão africana e sons nativos. O zouk (“festa” em creole) lembra a lambada e sua dança chega a ser até mais sensual.

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    Países Andinos – Huayño

    Romance, tristeza e alegria são cantados neste ritmo andino-peruano, de elementos pré-hispânicos (incas). Flautas, cordas e tambores animam os bailes.

    Colômbia – Cumbia

    Origens indígenas, espanhola e africana. As variações são mais populares que o estilo tradicional. Instrumentos de sopro, corda, percussão e acordeão são os mais usados. Os temas das canções vão de amor a pobreza.

    Brasil – Samba

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    Do batuque improvisado na caixa de fósforos à “bateria pesada” de uma escola de samba na avenida. Cordas e percussão de ascendência africana fazem o som do ritmo-símbolo do Brasil.

    Argentina – Tango

    Nasce vulgar, em 1880, faz sucesso em Paris e só então é aceito em Buenos Aires. O som sofisticado mistura flauta, piano, violino e violão. Drama e sensuailidade marcam as coreografias.

    Paraguai – Guarânia

    Criada em 1925 por José Asunción Flores, pode ser cantada em espanhol, guarani ou jopará (mescla das línguas nacionais). As letras falam de nostalgia a heroísmo. Destaque para instrumentos sinfônicos e harpa.

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    Uruguai – Candombe

    Chegou com os escravos de origem banto (Angola e Congo). Canta os lamentos e a nostalgia de uma gente que foi arrancada da terra natal. O som vem dos tambores, tocados pelas ruas da cidade.

    Os instrumentos de percussão mais comuns na música latina

    Bongos (ou bongôs)

    Dois tambores pequenos juntos, geralmente tocados entre os joelhos.

    Clave

    Dois cilindros de madeira, golpeados um contra o outro. É o coração de ritmos como a salsa.

    Conga

    Pode ter três tamanhos: grande (tradicional), médio e pequeno (usado para batidas complicadas)

    Maracas

    Em geral, usa-se o par. Esse chocalho é usado para enriquecer a percussão de muitos ritmos.

    Güiro (a)

    Cabaça seca e oca, com estrias em um dos lados, sobre a qual se raspa uma vareta para obter o som.

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