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Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h02 - Publicado em 16 jan 2010, 00h00

Obra faraônica

A hidrelétrica de Balbina, Philip M. Fearnside, Iama (Institutode Antropologia e Meio Ambiente), São Paulo, 1991

Para o autor, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o exemplo mais acabado da falta de um planejamento racional de desenvolvimento da região amazônica é a hidrelétrica de Balbina, no rio Uatumã. Para que sua construção fosse viabilizada foi necessário desalojar os índios Waimiri-Atroari que ali habitavam e inundar 2 360 quilômetros de floresta tropical que geram, em média, apenas 112,2 MW de eletricidade. Fearnside procura identificar os equívocos em torno da barragem, considerada mais uma obra faraônica, que exigiu esforços de uma sociedade inteira e praticamente não trouxe nenhuma retorno econômico.

Guerra e modernidade

A sagração da primavera, Modris Eksteins, Rocco, Rio de Janeiro, 1991

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A exaustiva pesquisa de mais de dez anos que o historiador americano Modris Eksteins realizou em documentos encerrados no Museu Imperial de Guerra, de Londres, transformou-se num livro bastante original sobre as causas, o impacto e as conseqüências da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Sua intenção é mostrar que o conflito desencadeou a modernização cultural na Europa. Par isso, o autor elegeu como marco o célebre balé A sagração da primavera, do compositor russo Igor Stravinsky, apresentado em Paris, em 29 de maio de 1913, como um prenúncio da modernidade, que viria com a guerra. Na opinião do historiador, a estréia do balé –, tão aplaudido quanto criticado –, que tinha como estrela principal o não menos célebre Nijinsky, representa o símbolo do surgimento da consciência moderna. A análise de Eksteins passa também pela ascensão de Adolf Hitler e do nazismo e termina com o suicídio do poderoso Führer, dentro de seu Bunker, na Berlim sitiada de 1945.

Aventura no Aconcágua

No teto das Américas, oito brasileiros escalando o Aconcágua, Isabel Vieira, FTD. São Paulo, 1991

O sonho de quase todos os alpinistas é escalar os 8 848 metros de altura do Monte Everest, o pico mais alto do mundo, na fronteira do Nepal com a China ou então o Aconcágua, o pico mais alto das Américas, com seus quase 7 000 metros, entre a Argentina e o Chile. Tanto um quanto outro representam grandes desafios aos amantes do alpinismo. A jornalista Isabel Vieira relata a aventura vivida por oito esportistas do Clube Alpino Paulista, que em dezembro de 1985 iniciaram a escalada do Aconcágua, vencendo toda sorte de obstáculos, como rios de correnteza fortíssima, ventos de 150 quilômetros horários, tempestades de neve, temperaturas de até 40 graus negativos e os efeitos que o ar rarefeito provoca no organismo, conhecido como puña, ou mal das alturas. Apesar das dificuldades, o fotógrafo-alpinista Milton Shirata conseguiu subir e documentar a expedição. No final do livro, os interessados encontram uma pequena história do alpinismo, um resumo das grandes cadeias de montanhas e ainda uma relação dos clubes brasileiros que se dedicam a esse esporte e dos equipamentos básicos utilizados pelos alpinistas.

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