Marcelo Coelho
O crítico de cinema da Folha de S. Paulo diz quais são os melhores (e o pior) filmes românticos
O colunista da Folha de S.Paulo é um crítico de cinema dos mais originais, sem o cabecismo que contamina a classe. Aqui ele elege os melhores, e o pior, entre os filmes românticos.
Conte Comigo (de Rob Reiner)
Baseado num conto do mestre Stephen King – o que pouca gente sabe – é uma história nada aterrorizante, e muito poética, sobre a chegada à vida adulta.
O Fiel Camareiro (de Peter Yates)
Aborda a relação de um ator shakespeariano em declínio com seu camareiro. Palpitante de amor ao teatro, é uma história da busca ao estrelismo.
Feitiço de Amor (de Richard Quine)
Kim Novak nunca esteve tão linda como no papel de bruxa nessa comediazinha romântica. Um filme de incrível suavidade e charme, um tipo de comédia romântica que já não se faz mais.
O Triunfo do Amor (de Clare Peploe)
Parece, no início, uma frivolidade envolvendo identidades trocadas. Aos poucos, a ambigüidade da situação cria momentos quase insuportáveis de intensidade poética.
Nós e o Fantasma (de Joseph L. Mankiewicz)
É uma perfeição de diálogo e sensibilidade, em um tom romântico e leve.
Jules e Jim (de François Truffaut)
Como quase sempre acontece nos filmes dele, há uma espécie de frivolidade básica, a que finais felizes ou infelizes nada acrescentam. A própria história não me parece digna de ser contada.