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PLAYLIST: 4 dicas culturais para agosto

O filme do Bozo, a biografia de Mauricio de Sousa, uma HQ sobre autismo, um game ambientado em uma estação espacial e o novo Planeta dos Macacos

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Pâmela Carbonari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 out 2020, 13h47 - Publicado em 26 jul 2017, 17h45

Na verdade, o que chegou foi o filme do Bingo. (Para constar como obra fictícia e se livrar de problemas jurídicos, o palhaço mudou de nome nas telonas.) O longa se inspira na vida de Arlindo Barreto (Vladimir Brichta), que interpretava Bozo enquanto vivia uma rotina regada a sexo, drogas e gravações. Nessa ordem.
Bingo, O Rei da Manhã, 24 de agosto nos cinemas

O dono da rua

“Desenho não dá dinheiro nem futuro para ninguém” foi um dos primeiros “nãos” que Mauricio de Sousa ouviu. Sessenta anos e 1 bilhão de gibis vendidos depois, esta biografia de Mauricio mostra o crescimento de seus personagens, seus filhos e seu império editorial – e o quão errado estava aquele primeiro palpite.
Mauricio – A História Que Não Está no Gibi, R$ 50

O dono da rua
(Mauricio – A História Que Não Está no Gibi/Divulgação)

Meu mundo e eu

Marguerite fica exausta com interações sociais e imprevistos que quebram sua rotina milimetricamente cronometrada. Para se sentir confortável, precisa viver em um mundo quase sem estímulos externos. Aos 27 anos, descobre que tem Síndrome de Asperger. Esta HQ traz conceitos pouco difundidos sobre autismo, e mostra que nem todos precisam ser iguais.
A Diferença Invisível, R$ 45

Meu mundo e eu
(A Diferença Invisível/Reprodução)

Mistério espacial

A produção é pequena, os gráficos são simples, mas a diversão é imensa. Neste game, você explora uma estação espacial que foi misteriosamente abandonada usando gravações e registros deixados para trás pela tripulação.
Cuphead, 29 de setembro, na Steam e XBox One

Mistério espacial
(Cuphead/Reprodução)

Quando o planeta virou dos macacos

No novo filme Planeta dos Macacos: a Guerra, que estreia em agosto, finalmente saberemos como foi o conflito que deixou a Terra nas mãos dos primatas, tal qual se vê no clássico de 1968 (spoilers expiram em 40 anos). Aqui, conversamos com Andy Serkis (que faz César, o macaco que lidera a revolução) e o diretor Matt Reeves.

Como fazer a ligação entre um filme de quase 50 anos e uma história atual?
MR No original, os macacos haviam evoluído ao longo de 5 mil anos, depois da morte dos humanos. Na nova história, a tomada de poder é acelerada por um vírus. Isso levanta questões filosóficas: como trilhamos esse caminho? Isso dá a chance de olhar para a nossa própria espécie de forma diferente.

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Como a tecnologia de captura de movimento mudou nos últimos anos?
AS O básico não mudou muito. Você veste um macacão captado por câmeras 360º, enquanto outra filma sua expressão facial. O maior avanço está nos artistas gráficos e nos programas que geram os personagens depois. As performances dos atores são renderizadas com muito mais fidelidade.

Já é possível fazer essas gravações a distância?
AS Sim, fizemos isso nas vezes em que Matt estava em Los Angeles e eu no meu estúdio em Londres. Isso é algo comum agora, em que você pode dirigir alguém sem estar na mesma sala. É como uma versão do Skype, em que você usa muitas câmeras diferentes para registrar uma performance.

Quando o planeta virou dos macacos
(Planeta dos Macacos: a Guerra/Divulgação)

A entrevista completa em vídeo será publicada em breve

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