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O hermano Hitler

Eduardo Szklarz A conhecida relação entre a Argentina e o nazismo já rendeu ótimos livros de ficção e teorias conspiratórias. Mas até há pouco tempo, limites entre real e imaginário ainda eram turvos. A publicação de uma nova leva de documentos dissipou algumas dúvidas. Mostrou como as ligações batiam na cúpula argentina e tramavam planos […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 9 dez 2004, 22h00
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  • Eduardo Szklarz

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    A conhecida relação entre a Argentina e o nazismo já rendeu ótimos livros de ficção e teorias conspiratórias. Mas até há pouco tempo, limites entre real e imaginário ainda eram turvos. A publicação de uma nova leva de documentos dissipou algumas dúvidas. Mostrou como as ligações batiam na cúpula argentina e tramavam planos que obrigariam brasileiros a torcer por Maradona.

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    Um mapa interceptado no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial (ver abaixo) conta como a Alemanha dividiria a América do Sul se ganhasse o conflito. A revelação está em Crônica de uma Guerra Secreta, do ex-diplomata Sergio Corrêa da Costa. A expansão germânica por essas bandas alçaria a Argentina ao posto de reitora dos vizinhos – inclusive o Brasil.

    A derrota alemã não pôs fim ao namoro. Em A Verdadeira Odessa, o jornalista Uki Goñi revela com detalhes o funcionamento da rede armada pelo presidente argentino Juan Domingo Perón para resgatar nazistas. As investigações em arquivos americanos e europeus mostram que o esquema teve ajuda do Vaticano e até da Cruz Vermelha para driblar o cerco aliado e levar criminosos de guerra para respirar os Buenos Aires.

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    A Verdadeira Odessa: O Contrabando de Nazistas para a Argentina de Perón

    Uki Goñi

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    Record, 448 páginas, R$ 60

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    Crônica de uma Guerra Secreta

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    Sergio Corrêa da Costa

    Record, 532 páginas, R$ 55

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    Brasil, capital Buenos Aires

    Nazistas queriam reescrever o mapa da América do Sul

    1 – Argentina

    Fixação do Führer por sua pouca miscigenação, absorveria Uruguai, Paraguai, o sul da Bolívia, parte do Brasil e uma lasca do Chile para ter saída ao Pacífico. Seria o principal aliado alemão na região

    2 – Nova Espanha

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    Reuniria Colômbia, Venezuela e Equador. Também abraçaria o Panamá e seu canal – a menina dos olhos dos estrategistas alemães

    3 – Chile

    Engoliria partes do Peru e da Bolívia. Além das riquezas minerais chilenas, Hitler cobiçava a passagem de sua frota pelo estreito de Magalhães, ligação entre o Pacífico e o Atlântico no sul do continente, que serviria de elo com os aliados japoneses em caso de conflito com os Estados Unidos

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    4 – Guianas

    As três vizinhas se uniriam numa colônia da França, país que estava sob domínio alemão

    5 – Brasil

    Hitler planejava transformar “esse país mestiço e corrupto” num domínio alemão apoiado na colônia germânica do sul. O Brasil seria base para o Reich e ajudaria a deter a liderança americana. Mais preocupado com os comunistas, o governo Vargas fez vista grossa à ação de agentes alemães. Em 1942, quando o Brasil declarou guerra ao Eixo, a rede nazista depositou suas apostas na Argentina

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