Jean-Paul Sartre
NOME ORIGINAL_L·être et le Néant – Essai d·Ontologie Phénoménologique (França)
EDIÇÃO NO BRASIL_ Editora Vozes; 2005
DO QUE TRATA
É uma análise do ser em sua mais pura essência. Tão pura que só existe para a própria consciência do ser mesmo. Nada escapa à consciência. Como, por exemplo, para Sartre, você só sabe, se “sabe que sabe”, ou seja, se tem consciência daquele saber. Pode parecer uma prisão, pelo contrário, aí é que está o cerne da liberdade. Só que Sartre mostra a liberdade como um fardo, por isso diz que o homem está, então, condenado a ser livre.
QUEM ESCREVEU
O francês Jean-Paul Sartre (1905- 1980) é um dos mais famosos filósofos do século 20e o principal representante do existencialismo francês. Foi prisioneiro de guerra dos alemães, lecionou em Paris e fundou a revista Les Temps Modernes, que editava com Simone de Beauvoir, sua companheira e principal leitora (leia abaixo). Não aceitou o Prêmio Nobel de Literatura, alegando que não deveria deixar as instituições o transformarem. Seu enterro foi acompanhado por 50 000 pessoas.
POR QUE MUDOU A HUMANIDADE
Simboliza o pensamento existencialista, um dos mais fortes do século 20. Os homens se deparam com a “pesada” condenação de serem livres para fazer o que querem de suas vidas, já que eles só existem se existirem para eles mesmos. Não há a “desculpa” do inconsciente, ou seja, Sartre ainda se opôs à psicanálise de Freud.