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Onde e quando surgiu o violão?

Casca de tartaruga, couro, chifres de boi e tripas de carneiro: assim nasceu o violão

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 out 2017, 13h05 - Publicado em 30 nov 2000, 22h00

Uma casca de tartaruga fechada com couro de boi, tendo como cordas as tripas de um carneiro esticadas: assim era o antepassado mais remoto do violão, na Grécia de 2000 a.C.

Foi este rústico instrumento chamado chelys que, com o passar do tempo, transformou-se na lira – que, por sua vez, ganhou o nome de guitarra romana durante o Império dos Césares. “Esta versão do instrumento praticamente desapareceu com a decadência de Roma”, afirma Maurício Monteiro, musicólogo do Departamento de História da USP. “Mas ele ressurgiu, bem mais parecido com o violão atual, na Arábia do século 8, quando foi acrescentada a caixa de ressonância em forma de pêra”.

Este era o alaúde que, com as invasões árabes na Península Ibérica, acabou adotado pelos europeus sob o nome de guitarra mourisca. Foram, então, os povos ibéricos que reduziram seu tamanho, alteraram a caixa de ressonância para o seu formato atual, parecido com o número oito, e o rebatizaram de vihuela – a popular viola.

Nesta época, entre os séculos 10 e 12, ela se distinguia do violão de hoje por ter vários furinhos entalhados na caixa de ressonância, em vez de um único buraco – a roseta – , como o instrumento ficou mundialmente conhecido.

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