Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Quais as fases da carreira de David Bowie?

Do adolescente cabeludo ao profeta fúnebre, Bowie se revelou um artista de muitas faces e um artesão de clássicos pop.

Por Victor Bianchin
Atualizado em 7 jan 2021, 15h36 - Publicado em 6 jan 2017, 15h21

David Robert Jones, que ganhou o mundo como David Bowie, nos deixou no dia 10 de janeiro de 2016 aos 69 anos de idade. A morte por câncer, no entanto, serviu apenas para que o mundo redescobrisse sua vasta e brilhante carreira, que se desenvolveu ao longo de sete décadas. Do adolescente cabeludo ao profeta fúnebre, Bowie se revelou um artista de muitas faces e um artesão de clássicos pop. Como ele mesmo disse em 1997: “Não sei para onde vou, mas prometo que não será chato”.

MOD (anos 1960)

Ainda adolescente e como Davy Jones, o artista fez parte de quase uma dezena de bandas tocando saxofone. O estilo mod, com camisa, gravata e terno de corte simples, caía como uma luva em seu corpo esguio. Quando se lançou como artista solo, já superava essa fase. Mudou o nome para não ser confundido com outro Davy Jones – “Bowie” é o nome de um tipo de faca.

HIPPIE (anos 1960)

Se o primeiro álbum, David Bowie, foi amplamente ignorado, o segundo (originalmente também David Bowie, depois renomeado Space Oddity), deu a Bowie seu primeiro sucesso com a faixa-título, lançada no mesmo dia em que o homem chegou à Lua, não por coincidência. As músicas variavam entre o folk e rock.

GLAM (1970-1974)

Continua após a publicidade

Entre The Man Who Sold The World (1970) e Diamond Dogs (1974), Bowie começou a inventar personagens e a usar roupas extravagantes e “de mulher”. Encarnou o alienígena roqueiro Ziggy Stardust e sua versão americana, Aladdin Sane. Foi nessa época que estourou, fez turnês movidas a cocaína e lançou vários de seus clássicos, como “Starman” e “Rebel Rebel”.

David Bowie 1

(Wendell Araújo)

PLASTIC SOUL (1975-1976)

Bowie havia jurado que nunca cantaria soul, mas em Young Americans (1975), foi exatamente o que ele fez. Diz a lenda (provavelmente falsa) que, ao gravar Station to Station (1976), o artista se alimentava apenas de pimenta, cocaína e leite – o que não impede que muitos considerem o álbum sua obra-prima. A música fica menos pop e mais densa e experimental.

Continua após a publicidade

BERLIM (1976-1979)

Viciado em drogas e processando seu empresário, Bowie fugiu para a capital alemã para recomeçar. Lá, produziu o debut do amigo Iggy Pop, The Idiot, e fez os três álbuns da trilogia de Berlim: Low, “Heroes” e Lodger. Com influências de krautrock, eletrônica e world music, a experimentação foi longe, incluindo muitas faixas instrumentais. Foi a fase mais inovadora e é hoje a mais celebrada.

NEW ROMANTIC (1980-1988)

Livre do empresário e divorciado, Bowie fez um álbum para ficar rico: Let’s Dance (1983), seu disco mais vendido. Influenciado pela new wave dos anos 1980, ele seguiu nesse estilo dançante e mainstream por mais dois álbuns. Entre 1989 e 1992, formou a banda Tin Machine e voltou ao rock.

Continua após a publicidade

David Bowie 2

ELETRÔNICO (1995-2001)

A partir de 1. Outside (1995), Bowie começa a se aventurar pela música eletrônica e, em Earthling (1997), faz um álbum de drum and bass. Bowie voltou a trabalhar com Brian Eno, que o havia auxiliado na trilogia de Berlim, e experimentou com o Verbasizer, um software que reorganizava suas letras.

NEOCLÁSSICO (2002-2016)

Com Hours (1999), Bowie, despido de personagens, voltou a fazer músicas melodiosas, embora já não fosse o mesmo sucesso de crítica. Em 2004, sofreu um ataque cardíaco no palco e se afastou da carreira até 2013, quando lançou The Next Day de surpresa. O sombrio Blackstar, lançado três dias antes de sua morte por câncer, foi concebido como um último presente para os fãs.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.